"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 7 de junho de 2016

TEMER SUSPENDE EMPENHOS DE R$ 400 MILHÕES DECIDIDOS POR DILMA NA SUA LUTA CONTRA O IMPEACHMENT

É evidente que a então presidente tentou manipular recursos públicos para obter apoios; penso em si mesma, não no país


Está de parabéns o presidente Michel Temer. Mandou suspender o empenho de R$ 400 milhões para ministérios como Cidades, Turismo, Integração Nacional e Saúde. Eles haviam sido determinados por Dilma ali, na bacia das almas, na sua luta desesperada contra o impeachment. O que é um empenho? É quando o dinheiro entra na previsão de pagamento do governo.

Agiu certo o presidente. Dilma usou o dinheiro para tentar comprar votos na Câmara e no Senado. Isso é mera ilação? Não! É uma evidência. A maioria dos empenhos foi feita, vejam que coisa!, no período que vai de 17 de abril a 12 de maio, datas, respectivamente, da votação da denúncia na Câmara e de sua admissão pelo Senado, o que levou a petista ao afastamento.

O governo pretende fazer um amplo levantamento dos empenhos decididos por Dilma na reta final de seu mandato. Tudo indica que obedeceram exclusivamente a um critério político — no caso, tentar se livrar do impeachment. Se bem se lembram, desde meados de 2015 até a sua queda, a agora Afastada não governou o Brasil. Sua única tarefa era sair da cama para tentar salvar o próprio mandato. Esse era o seu programa.

Como lembra a Folha, “no fim de março, por exemplo, o governo Dilma chegou a editar um ‘Diário Oficial da União’ extra para apressar a liberação de verbas orçamentárias. O objetivo era ampliar os limites de desembolso mensal para oito ministérios e para operações de empréstimo.”

É evidente que Dilma pensava apenas no seu próprio bem, não no bem público.


07 de junho de 2016
Reinaldo Azevedo

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