É evidente que a então presidente tentou manipular recursos públicos para obter apoios; penso em si mesma, não no país
Está de parabéns o presidente Michel Temer. Mandou suspender o empenho de R$ 400 milhões para ministérios como Cidades, Turismo, Integração Nacional e Saúde. Eles haviam sido determinados por Dilma ali, na bacia das almas, na sua luta desesperada contra o impeachment. O que é um empenho? É quando o dinheiro entra na previsão de pagamento do governo.
Agiu certo o presidente. Dilma usou o dinheiro para tentar comprar votos na Câmara e no Senado. Isso é mera ilação? Não! É uma evidência. A maioria dos empenhos foi feita, vejam que coisa!, no período que vai de 17 de abril a 12 de maio, datas, respectivamente, da votação da denúncia na Câmara e de sua admissão pelo Senado, o que levou a petista ao afastamento.
O governo pretende fazer um amplo levantamento dos empenhos decididos por Dilma na reta final de seu mandato. Tudo indica que obedeceram exclusivamente a um critério político — no caso, tentar se livrar do impeachment. Se bem se lembram, desde meados de 2015 até a sua queda, a agora Afastada não governou o Brasil. Sua única tarefa era sair da cama para tentar salvar o próprio mandato. Esse era o seu programa.
Como lembra a Folha, “no fim de março, por exemplo, o governo Dilma chegou a editar um ‘Diário Oficial da União’ extra para apressar a liberação de verbas orçamentárias. O objetivo era ampliar os limites de desembolso mensal para oito ministérios e para operações de empréstimo.”
É evidente que Dilma pensava apenas no seu próprio bem, não no bem público.
07 de junho de 2016
Reinaldo Azevedo
Está de parabéns o presidente Michel Temer. Mandou suspender o empenho de R$ 400 milhões para ministérios como Cidades, Turismo, Integração Nacional e Saúde. Eles haviam sido determinados por Dilma ali, na bacia das almas, na sua luta desesperada contra o impeachment. O que é um empenho? É quando o dinheiro entra na previsão de pagamento do governo.
Agiu certo o presidente. Dilma usou o dinheiro para tentar comprar votos na Câmara e no Senado. Isso é mera ilação? Não! É uma evidência. A maioria dos empenhos foi feita, vejam que coisa!, no período que vai de 17 de abril a 12 de maio, datas, respectivamente, da votação da denúncia na Câmara e de sua admissão pelo Senado, o que levou a petista ao afastamento.
O governo pretende fazer um amplo levantamento dos empenhos decididos por Dilma na reta final de seu mandato. Tudo indica que obedeceram exclusivamente a um critério político — no caso, tentar se livrar do impeachment. Se bem se lembram, desde meados de 2015 até a sua queda, a agora Afastada não governou o Brasil. Sua única tarefa era sair da cama para tentar salvar o próprio mandato. Esse era o seu programa.
Como lembra a Folha, “no fim de março, por exemplo, o governo Dilma chegou a editar um ‘Diário Oficial da União’ extra para apressar a liberação de verbas orçamentárias. O objetivo era ampliar os limites de desembolso mensal para oito ministérios e para operações de empréstimo.”
É evidente que Dilma pensava apenas no seu próprio bem, não no bem público.
07 de junho de 2016
Reinaldo Azevedo
Nenhum comentário:
Postar um comentário