"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

COMISSÃO DO IMPEACHMENT: PERÍCIA EXTERNA PARA AVALIAR DECRETOS DE DILMA CONSTRANGERIA TCU, DIZ CAIADO


(Roberto Stuckert Filho – PR)


Senador pelo Democratas de Goiás e líder do partido no Senado Federal, Ronaldo Caiado, criticou a proposta de convidar na Comissão Especial do Impeachment uma perícia externa para refazer o parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os crimes fiscais cometidos pela ex-presidente Dilma Rousseff, como antecipou o UCHO.INFO. A sugestão foi rejeitada nesta quarta-feira (8), após Caiado recorrer da decisão do presidente Raimundo Lira (PMDB-PB).

Lira, que ao ser escolhido para presidir o colegiado agradou aos petistas, até porque sua falta de pulso interessa à tropa de choque de Dilma, acatou com passividade o pedido feito pelo advogado José Eduardo Martins Cardozo, responsável pela defesa de presidente afastada.

“Era uma proposta que colocaria o TCU subordinado à avaliação de um perito externo, ou seja, uma inversão completa dos fatos na Comissão do Impeachment. Recorremos e ganhamos em plenário porque ficou claro que tudo que está sendo julgado aqui passou pela mais alta corte de fiscalização e pelo mais competente corpo técnico que temos na esfera pública”, defendeu Caiado.

De acordo com o democrata, a justificativa de que estaria se seguindo o mesmo rito adotado na ocasião do impeachment de Collor não pode se aplicar neste caso.

“Naquele momento era preciso periciar os documentos de aquisição do Fiat Elba, uma documentação externa. Agora estamos falando de decretos presidenciais que já foram analisados pela mais alta corte de fiscalização do país. Estaríamos admitindo uma procrastinação sem sentido para atrasar o afastamento em definitivo de Dilma”, argumentou.

As alegações dos aduladores de Dilma, que insistem em seguir à risca o rito do processo de impeachment de Collor, esbarram em um detalhe que os defensores do afastamento simplesmente esquecem. Em 1992, quando o Parlamento decidiu pelo impedimento do então presidente da República, o PT patrocinou enormes gritarias por conta da concessão de prazo mais dilatada à defesa. Agora, com Dilma na berlinda, o mesmo partido joga a coerência no lixo e grita pelo contrário.

O Brasil não mais suporta os efeitos de uma crise política quase interminável e que compromete de forma inequívoca o desempenho da economia, a qual, é importante frisar, foi destruída pela incompetência avassaladora de Dilma Vana Rousseff.



08 de junho de 2016
ucho.info

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