"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

A ARTE DA CHICANA, NA FALTA DE COISA MELHOR, VAMOS CHICANAR!

(Marcelo Camargo – ABr)

Responsável pela defesa de Dilma Rousseff, a presidente afastada, o advogado petista José Eduardo Martins Cardozo demonstra cada vez mais sua disposição para procrastinar o andamento do processo de impeachment
Isso porque o PT, assim como a tropa de choque escalada pela legenda, trabalha com a possibilidade de exaurir o prazo de afastamento e reconduzir Dilma ao Palácio do Planalto. Enquanto isso, nos bastidores as negociações são intensas e espúrias.

A mais nova invencionice de Cardozo é um pedido de perícia, assunto que é alvo de discussão na Comissão Especial do Impeachment. 
Senadores favoráveis ao impedimento da petista alegam, acertadamente, que não há como auditar uma decisão tomada pelo Tribunal de Contas da União, órgão de assessoramento do Congresso e que de maneira clara apontou os crimes de responsabilidade cometidos pela presidente afastada ao atropelar o Orçamento da União.

José Eduardo Cardozo e seus “companheiros” da esquerda verde-loura sabem que é impossível justificar o injustificável, por isso já minimizaram o discurso enfadonho e mentiroso do golpe. 
Mesmo assim, inconformados com a possível decisão que deve confirmar o impedimento de Dilma, de tudo fazem para inviabilizar o processo que ziguezagueia no Senado. 
Tanto é assim, que antes do pedido de perícia, a defesa da petista conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) a confirmação de que 48 testemunhas serão ouvidas pela Comissão do Impeachment.

Essas manobras recorrentes confirmam a necessidade de o País novamente ser tomado pelos protestos dos últimos meses, quando o impeachment de Dilma e o fim da corrupção sistêmica deram voz aos brasileiros indignados com o estado de coisas.

Caso a população persistir no erro de acompanhar, pacientemente e de braços cruzados, o desenrolar do processo de impeachment, a chance de Dilma Rousseff retornar ao poder central ganhará força. Isso porque nos subterrâneos do poder a movimentação é intensa, covarde e claramente golpista.


Aliás, os últimos acontecimentos políticos ratificam a tese de que o único golpe em marcha no País, contrariando a cantilena comunista, está sendo gestado pelo PT e seus aliados de ocasião. 

Tudo se faz para inviabilizar o governo interino de Michel Temer, ao mesmo tempo em que se trabalha para impedir a aprovação do impeachment no plenário do Senado. 
Essa preocupante letargia da população poderá custar muito caro para a democracia.

08 de junho de 2016
ucho.info

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