"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

A CONQUISTA DO REINO UNIDO PELO ISLÃ


Dois dias após os eleitores de Londres terem escolhido o primeiro prefeito muçulmano da capital inglesa, Sadiq Khan (foto), a cidade amanheceu com centenas de seus famosos ônibus vermelhos de dois andares exibindo a inscrição Subhan’Allah, que significa Glória a Alá. Oficialmente trata-se de uma campanha de uma das inúmeras entidades de caridade muçulmana destinada a angariar fundos para o Ramadã na Síria e para, nas palavras dos dirigentes dessa entidade, promover uma imagem positiva do islã. A entidade em questão, Islamic Relief, teve suas contas no HSBC britânico fechadas por suspeita de que os recursos arrecadados em doações são desviados para grupos e atividades terroristas.

A campanha na verdade é mais uma ação de imposição da cultura e valores islâmicos contra uma sociedade que decidiu, por obra de engenharia social levada a cabo pela esquerda marxista, abrir mão do legado cultural e religioso que formou sua civilização e se submeter passivamente a uma outra cultura em nome do multiculturalismo. E Londres elegeu um prefeito muçulmano porque a maioria dos eleitores e dos habitantes da cidade não são mais britânicos e sim muçulmanos de primeira, segunda ou terceira geração que adentraram ao país não para absorver sua cultura, mas sim para destrui-la e impor a sua própria.

Os muçulmanos lograram êxito nesse seu intento graças ao apoio ostensivo da esquerda local, inclusive do Partido Trabalhista Britânico, que já teve como líder um certo Tony Blair, grande amigo e companheiro de armas de Fernando Henrique Cardoso no campo da socialdemocracia. O mesmo partido que desde o ano passado tem um novo líder, Jeremy Corbyn, um líder sindical de perfil radical que, se fosse comparado a um brasileiro, se assemelharia e muito ao falecido dirigente do PSOL Plínio de Arruda Sampaio. Corbyn já declarou explicitamente que ele considera o grupo terrorista Hamas e o suposto povo palestino os verdadeiros amigos dos britânicos. Afirmou também que se os trabalhistas vencerem as próximas eleições gerais britânicas e ele se tornar primeiro-ministro, uma de suas medidas será retirar a Inglaterra da OTAN e endurecer as relações com Israel.


No caso da campanha muçulmana nos ônibus londrinos, e que também está sendo feita no transporte público das cidades de Manchester, Leicester, Birmingham e Bradford, não se viu até agora nenhum dos defensores do laicismo do estado dizer uma única palavra. Se fosse uma campanha cristã ou judaica trazendo dizeres comoGlória a Jesus ou Glória a Deus, seguramente essas mesmas sacripantas do laicismo estariam protestando em nome desse laicismo, e temperando seus relinchos com a alegação de uma possível ofensa aos muçulmanos. Mas diante da campanha muçulmana no transporte público da cidade, as sacripantas laicistas se calarão.


E se calarão por que o discurso da laicidade do estado no ocidente sempre serviu apenas para ocultar a intenção de combater e atacar os fundamentos morais e éticos judaico-cristãos que formaram a civilização ocidental. Não foi e não é por outra razão que a esquerda marxista abraça o laicismo quando diz respeito a símbolos e expressões que expressam esses fundamentos, mas se cala quando diz respeito ao islã. Pois a rigor, para a esquerda, seja ela a esquerda socialdemocrata supersoft ou a esquerda mais radical, pouco importa se o estado é laico ou não, pois essa não é a questão.


A questão para a esquerda não é se o estado é ou não laico: The issue never is the issue, como ensinou Saul Alinsky, que provavelmente foi um dos primeiros a perceber isso. A questão é procurar todas as formas para atacar, solapar e destruir a civilização do ocidente, pois a esquerda a odeia. E esse ódio não teve início com Karl Marx, mas bem antes, ainda no final do século dezoito, por meio de uma insurgência anticristã que deu origem a primeira, e felizmente efêmera, ditadura do mundo moderno. Um ditadura que foi erigida em nome da liberdade, igualdade e fraternidade.



08 de junho de 2016
Escrito por Paulo Eneas

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