"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

"DE MODO QUE NADA HÁ NOVO DEBAIXO DO SOL..." (ECLESIASTES)

Mudança de hábito: Renan desistiu de Dilma e já aderiu ao governo de Temer

Renan Calheiros segue sempre a favor do vento

















O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reafirmou a aliados que não vê chances de a presidente Dilma Rousseff retomar o poder após ter sido afastada. A avaliação foi feita pelo senador repetidas vezes desde o desfecho da votação no Senado que sacramentou o afastamento de Dilma, na semana passada. Para Renan, mesmo uma gestão tortuosa do presidente interino, Michel Temer (PMDB), não seria suficiente para reerguer a petista politicamente.
O presidente do Senado sempre foi visto como o “último bastião” da governabilidade de Dilma. Ele só se afastou da petista nos últimos capítulos do impeachment.
À derrocada da gestão petista se seguiu uma discreta reaproximação entre Renan e Temer. Desafetos históricos dentro do PMDB, os dois passaram a se reunir com mais frequência.
RENAN NO PLANALTO
Nesta terça-feira, Renan foi pela primeira vez ao Planalto para uma reunião com Temer. O presidente interino precisará da colaboração do presidente do Senado para aprovar medidas importantes para a economia.
A mais urgente delas, a mudança na meta fiscal, precisa ser votada pelo Congresso até o dia 22, ou o governo será obrigado a fazer um corte emergencial de gastos, comprometendo até o pagamento de luz e telefone.
A mudança da meta de superávit deve ser feita em sessão do Congresso, que só pode ser convocada por Renan, o que deve ocorrer na próxima semana. A avaliação é que esse pequeno atraso no calendário não chegará a afetar, na prática, o pagamento das despesas do governo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Há um equívoco na matéria – onde se fala em “superávit”, deve-se ler “déficit”, porque as contas públicas foram destruídas pela gestão de Dilma Rousseff, a primeira mulher sapiens que desenvolveu a técnica de fazer tudo errado. Quanto à previsão de Renan sobre a impossibilidade de Dilma voltar ao poder, merece entrar para o Museu de Grandes Novidades, criado por Cazuza em parceria com nosso amigo Arnaldo Brandão. (C.N.)


18 de maio de 2016
Daniela Lima
Folha

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