"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 15 de novembro de 2015

PROCURADORES DA REPÚBLICA REPUDIAM AS CRÍTICAS DO PT

PT tenta se fazer de vítima, diz Robalinho
O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho Cavalcanti, criticou o documento do PT que acusa procuradores, delegados e o juiz Sérgio Moro de partidarismo na Operação Lava-Jato. O partido afirma que há omissão em relação a crimes do PSDB e que o magistrado “e sua ‘equipe’ de delegados da PF e procuradores do MPF fazem de tudo (até mesmo anistiar criminosos confessos) para atingir o PT” se o objetivo de acabar com a corrupção, mas de “prejudicar a imagem” da legenda e do governo.
Para Robalinho, os dados desmentem a tese do PT, que é vazia de nexo e conteúdo.“Pressupor que uma operação com as dimensões da Lava-Jato (com 941 procedimentos instaurados, 75 condenados, R$ 1,8 bilhão recuperados e 85 pedidos de assistência jurídica internacional) está atrelada a interesses particulares ou político-partidários demonstra a falta de fundamento das críticas encontradas na cartilha”, disse ele em nota. “É de amplo conhecimento que a investigação de agentes políticos de diversos partidos tem amplitude que vai muito além do Partido dos Trabalhadores.”
O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República disse que a nota oficial do PT causa perplexidade. Ele repudiou o fato de um partido político, orgulhoso de ter promovido ações de combate à impunidade, agora estar se manifestando “com afirmações sabidamente falsas contra o trabalho independente, técnico e imparcial de instituições democráticas”.

15 de novembro de 2015
Eduardo Militão
Correio Braziliense

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