"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 15 de novembro de 2015

PARA VARIAR, LULA CULPA IMPRENSA PELA ONDE DE PESSIMISMO



Ilustração de Johil Camdeab (reprodução)
Recebido como celebridade no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse sexta-feira que os jovens brasileiros estão sem perspectivas e criticou o que chamou de pessimismo da imprensa brasileira.
“Quando sai da faculdade, o jovem já não consegue o emprego que sonhava. Aí liga a TV e só vê desgraça, corrupção. Não tem uma notícia boa”, afirmou.
Segundo Lula, esse pessimismo acaba afastando os jovens da política. “Precisamos criar uma corrente de notícias boas”, pediu. “Não estou dizendo que as coisas estão maravilhosas, mas não estão tão ruins como eles [a mídia] falam”.
O ex-presidente discursou em um evento voltado para a militância jovem dos movimentos sociais de esquerda e recebeu tratamento de popstar.
“O MAIOR DO MUNDO”
Quando chegou, foi cercado por dezenas de pessoas que gritavam seu nome e pediam para tirar fotos. Em sua fala, o deputado Vicentinho (PT-SP) comparou-o a Nelson Mandela e Martin Luther King, dizendo que Lula é hoje a maior liderança dos trabalhadores no mundo. Ao menos três pessoas que discursaram pediram que Lula se candidate à Presidência em 2018. Dilma foi citada três vezes durante o debate, duas pelo próprio Lula.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que promove uma polêmica reorganização nas escolas do Estado, foram duramente criticados por quem passou pelo palco. Lula, porém, não fez críticas diretas a nenhum político.

15 de novembro de 2015
Bruno Fávero
Folha

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