"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 15 de novembro de 2015

JÁ SE FALA EM OUTRO SUBSTITUTO PARA JOAQUIM LEVY NA FAZENDA



Faz sentido, porque Otaviano Canuto vem direto do FMI
Trata-se do diretor do Fundo Monetário InternacionaI em Washington, Otaviano Canuto, que já foi falado para o ministério e para o BNDES logo no começo de 2014 e é conhecido como um economista simpatizante de ideias liberais, como reformas previdenciária, trabalhista, tributária e fiscal, e que não é ortodoxo quanto ao papel do Estado como indutor da economia, notadamente no que se refere a políticas setoriais.
É menos liberal que Joaquim Levy ou Henrique Meirelles, mas extremamente crítico à atual matriz econômica, considerada um misto de irresponsabilidade fiscal e políticas de crédito farto que empurraram a economia brasileira para o binômio de recessão e inflação.
Canuto é relativamente pouco conhecido do mercado financeiro, mas altamente respeitado por economistas e empresários . “Ele consegue transitar dos dois lados, falar com o [Luiz Gonzaga] Belluzzo na Unicamp e com o [Edmar] Bacha na PUC do Rio, escolas de pensamento totalmente opostas”, diz uma fonte que conhece Canuto há anos.
ELOGIANDO LEVY
Atualmente Canuto tem elogiado o trabalho de Joaquim Levy e criticado o modelo anterior. Ele é próximo da presidente Dilma, que já conversou com ele por ocasião uma visita a Washington. Também mantém bom relacionamento com o ex-ministro Antonio Palocci, com quem trabalhou como secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, em 2003. Na transição entre os governos FHC e Lula, Pedro Malan, ministro da Fazenda de Fernando Henrique recomendou Canuto a Palocci.
Indicado pelo governo, Canuto assumiu,em 2004, o cargo de diretor no Banco Mundial, como representante do Brasil. Ao término do mandato passou a ser funcionário de carreira da Instituição.
Em junho deste ano, por indicação governamental, Canuto deixou o banco e foi para o FMI em substituição ao economista Paulo Nogueira Batista. Politicamente, sua indicação é bem recebida levando-se em conta as exigências de Henrique Meirelles, para assumir o cargo, tais como nomeações para cargos-chave da política econômica, além de liberdade no próprio ministério.

15 de novembro de 2015
José Carlos Werneck

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