Mal e mal Maria das Graças Foster saiu da reunião a portas fechadas com Dilma Vana e logo se ouve dizer que ela já pediu demissão quatro vezes à president@ da República.
Ah, parem o mundo que eu quero descer!
Graça Foster tem acordo de delação premiada? Não, tem? Então, não vale.
O brasileiro pode e decerto vai tomar esses anúncios de pedidos de demissão como boatos à guisa de simulacro para forjar a manjada, a conhecida "saída honrosa".
Esse tipo de satisfação pública é história muito antiga entre figuraças republicanas.
Certa feita, lá em Belo Horizonte - o fato é conhecido, mas vou recontá-lo aqui - logo depois que Tancredo Neves foi eleito governador, um politicão despreparado e ligeiro demais plantou notícias na mídia de que seria secretário do novo governo das Minas Gerais. Era falácia. Pura pressão para cima de Tancredo.
Às vésperas da posse, ele conseguiu ser recebido a portas fechadas pelo velho raposão mineiro.
O finório juntou uma claque ruidosa à frente do Palácio da Liberdade e entrou.
- Governador, o povo está ansioso lá fora.
- Por que razão, meu bom amigo?
- Ora, quer saber qual a secretaria que me vai ser destinada. O que é que eu lhes digo ao sair daqui?...
- Não se preocupe. Diga-lhes que eu o convidei, mas que você não aceitou.
Não é folclore político. É verdade, verdadeira. E eu não resisti, ao escutar a balela dos quatro pedidos de Graça Foster para deixar a presidência da Petrobras. Tive que recontar pra vocês. Eles que nos contem outra.
10 de fevereiro de 2015
sanatório da notícia
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