Números da economia mostram a extensão da mitomania de Dilma e o tamanho da crise brasileira
Dilma Vana Rousseff, a presidente reeleita, mentiu de forma acintosa durante a corrida presidencial de 2014, vendendo a falsa ideia de que o Brasil é o reduto maior das maravilhas do planeta, como se apenas o seu partido, o PT, tivesse a fórmula milagrosa de governar.O tempo passou, assim como a eleição, e a verdade, dura e cruel, veio à tona. Dilma, influenciada por assessores e principalmente por Lula, o lobista de empreiteira, deixou o pretérito discurso comunista de lado e foi buscar no mercado financeiro nacional alguns profissionais experientes e capacitados para comandar a desgovernada economia verde-loura.
O anúncio do nome de Joaquim Levy como ministro da Fazenda pareceu, naquele momento, uma solução para uma economia à beira do despenhadeiro da crise, mas, de novo, o tempo passou e a verdade dos fatos tem mostrado sua força. Ao contrário do que imaginavam os palacianos.
Nesta segunda-feira (9), o Banco Central divulgou as apostas do mercado financeiro para a economia em 2015. De acordo com o Boletim Focus, que ouviu os economistas das principais instituições financeiras em atividade no País, a previsão para a atividade econômica brasileira permaneceu estável. A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 passou da pífia expansão de 0,03% para o vergonhoso índice de 0,00%. Trata-se da sexta revisão descendente seguida do indicador. Há quatro semanas, os economistas apostavam em alta do PIB na casa de 0,40% para 2015.
Para o próximo ano, 2016, os especialistas mantiveram a previsão de 1,5% para o PIB, número que pode mudar ao longo do tempo e de acordo com a capacidade de reação da economia diante das medidas do governo, que por enquanto se agarra ao “pacote de maldades” anunciado por Joaquim Levy.
Contrariando as maravilhas embusteiras balbuciadas por Dilma Rousseff no ano passado sobre o futuro do Brasil, a situação que a população há de encontrar nos próximos meses não é das melhores. Segundo as informações trazidas pelo Boletim Focus, o mercado está pessimista em relação à inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com o documento do BC, a previsão para o IPCA deste ano saltou de 7,01% para 7,15%, ou seja, acima do teto de 6,5% previsto no plano de metas do governo. Há um mês, os especialistas apostavam em 6,60%.
No tocante às taxas de juro, a situação não é diferente. Pela nona semana consecutiva, os analistas mantiveram a previsão de 12,50%, até o final deste ano, para a taxa básica de juro, a Selic. Isso significa que o juro ao consumidor deverá subir ainda mais, tão logo o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidir alterar para cima a Selic. O que impactará mais uma vez na dívida do governo.
Para 2016, a previsão para a Selic caiu de 11,69% para 11,61%. Resumindo, pelo menos neste ano o governo não poderá milagres no universo do consumo, pois além de os preços de produtos e serviços terem subido na esteira da inflação, o aumento dos chamados preços administrados e a elevação das taxas de juro deverão intimidar o consumidor, que já está extremamente cauteloso.
Piorando o que já é ruim, a previsão para a cotação da moeda norte-americana para 2015 manteve-se em R$ 2,80. Nesta segunda-feira, o mercado de câmbio abriu com perspectiva de elevação da cotação do dólar, que no começo da tarde atingiu a marca de R$ 2,7914, alta de 0,48%. Esse dado mostra que o governo terá sérias dificuldades para combater a inflação, uma vez que a moeda norte-americana desvalorizada faz cair os valores dos produtos importados, necessários para atender a demanda interna.
10 de fevereiro de 2015
ucho.info
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