O desespero bateu às portas da campanha petista. O baixo nível do programa do partido governista chegou ao fundo do poço, seja como peça de propaganda enganosa, seja pelo seu conteúdo ridículo e boçal. O todo-poderoso e “genial” publicitário João Santana perdeu as estribeiras e partiu para a ignorância. Dilma perdeu mais votos do que ganhou com a peça publicitária, ao trazer o elemento “medo” para atacar a oposição.
Entre os que formam opinião, todos são unânimes em afirmar que Dilma e o PT deram um tiro no pé. Tipo de coisa do burro com iniciativa. A presidente continua perdendo eleitores, principalmente entre aqueles que acreditavam na esperança petista. Depois de quase 12 anos de desgovernos, as pesquisas de opinião demonstram, a cada levantamento, que o prestígio de Dilma desaba, até mesmo entre as classes menos favorecidas e nas suas diversas faixas etárias.
Partidos aliados não escondem o desconforto em participar de um governo que perdeu totalmente o rumo.
O PMDB, protagonista do consórcio que dá apoio ao governo federal, está dividido em alguns estados. Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon, peemedebistas históricos do Rio Grande do Sul e de Pernambuco, já tornaram públicas suas opções pela candidatura de Eduardo Campos do PSB.
O PMDB, protagonista do consórcio que dá apoio ao governo federal, está dividido em alguns estados. Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon, peemedebistas históricos do Rio Grande do Sul e de Pernambuco, já tornaram públicas suas opções pela candidatura de Eduardo Campos do PSB.
No Ceará, é bem possível que o PMDB de Eunício de Oliveira feche com o candidato Aécio Neves do PSDB.
O PP dá sinais de que desembarcará da base aliada e acompanhará Aécio em nível nacional, já que em Minas Gerais os pepistas apoiam o candidato Pimenta da Veiga ao governo mineiro.
No Rio de Janeiro, o candidato à reeleição Pezão e o ex-governador Sérgio Cabral, afagam Dilma, mas não escondem suas preferencias pelo candidato do PSDB.
O PP dá sinais de que desembarcará da base aliada e acompanhará Aécio em nível nacional, já que em Minas Gerais os pepistas apoiam o candidato Pimenta da Veiga ao governo mineiro.
No Rio de Janeiro, o candidato à reeleição Pezão e o ex-governador Sérgio Cabral, afagam Dilma, mas não escondem suas preferencias pelo candidato do PSDB.
O eleitor médio brasileiro já se deu conta do engodo Dilma Rousseff e está ciente de que o lulopetismo perdeu o prazo de validade.
Pesquisas internas da campanha aecista confirmam que diminuiu em muito a diferença das intenções de votos entre Dilma e Aécio. Votos que estavam na cota dos indecisos, hoje já se percebe que existe uma migração para as candidaturas oposicionistas, com Aécio Neves capitalizando os mais descontentes.
Pesquisas internas da campanha aecista confirmam que diminuiu em muito a diferença das intenções de votos entre Dilma e Aécio. Votos que estavam na cota dos indecisos, hoje já se percebe que existe uma migração para as candidaturas oposicionistas, com Aécio Neves capitalizando os mais descontentes.
O PT entendeu que o “Volta, Lula” não seria uma boa ideia, pois não estaria descartada uma derrota do ex-presidente, o que traria sérias consequências para o futuro do partido.
As hostes petistas chegaram à conclusão de que o melhor ainda seria apostar na reeleição de Dilma. Caso Dilma se reeleja os méritos ficarão com Lula.
As hostes petistas chegaram à conclusão de que o melhor ainda seria apostar na reeleição de Dilma. Caso Dilma se reeleja os méritos ficarão com Lula.
Saindo derrotada do pleito presidencial, a culpada seria a própria Dilma que não soube ouvir as sugestões do seu inventor. Lula sairia por cima, independentemente dos resultados das urnas em outubro próximo. Assim, o “Volta, Lula” ficaria para 2018. Desde, é claro, se a saúde ajudar o ex-presidente.
No atual quadro, a candidatura de Aécio Neves se apresenta com ótimas chances de obter êxito. Corrupção da Petrobras e em outros órgãos do governo, inflação nas alturas, empobrecimento da classe média, uma carga tributária obscena, o crime organizado assumindo o papel do Estado, vagabundos assaltando e matando pessoas de bem, hospitais públicos em completo abandono, universidades federais desacreditadas e o setor produtivo sofrendo com a ganância tributária do Estado são os ingredientes que os anos petistas deixaram como herança.
15 de maio de 2015
15 de maio de 2015
Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.
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