Há algo novo no ar. Sinto ventos de mudança. A esquerda radical está perplexa, não sabe como reagir. Por décadas reinou absoluta nas universidades, com seus diretórios dominados, o monopólio da palavra, dos protestos e da organização de eventos. Agora não entende mais nada e cai em histeria diante de um fenômeno novo: a reação da direita!
Vejam o que alguns alunos fizeram na UFF, antro de esquerdistas em Niterói. Pertencem ao grupo Liberalismo Conservador, e se juntaram para fazer uma arrecadação voluntária e mandar imprimir diversos adesivos. Colaram tais adesivos em cima de mensagens pichadas pelos comunistas.
Quem diria?! “Menos Marx, Mais Mises” espalhado por cima de símbolos como a foice e o martelo comunista e o logotipo do PSOL. É fantástico! Sem falar que agora, ao menos, os brucutus terão escutado o nome Mises, completa novidade para eles. Trata-se do grande economista austríaco Ludwig von Mises, cujos livros representam o melhor antídoto existente contra a praga comunista.
Esses alunos estão de parabéns pela louvável iniciativa. Que outros sigam o exemplo Brasil afora. E notem a diferença já na largada: enquanto os comunistas picham as paredes e estragam o patrimônio das universidades, os liberais colam adesivos apenas, que podem ser retirados sem dano ou estrago à propriedade. Questão de princípios e valores já no básico.
Nesse outro caso, alunos da UFSC, outro antro de marxistas, retiraram a bandeira vermelha e hastearam a bandeira do Brasil no mastro, e em seguida cantaram o hino nacional, enfrentando a cambada de comunistas que amam mais greves do que trabalho. Emocionante. Vejam:
A esquerda jurássica tem motivo para ficar exaltada e histérica, em polvorosa. Nunca antes da história deste país se viu tal clima crescente de reação espontânea a essa hegemonia marxista nas universidades, que ninguém aguenta mais!
06 de abril de 2014
Rodrigo Constantino é Economista.
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