"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 14 de março de 2014

DOCUMENTOS REVELAM QUE CARTEL DO METRÔ TUCANO TAMBÉM CORROMPEU ESTATAIS FEDERAIS NO GOVERNO DILMA ROUSSEFF

 

 

 

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O jornal Folha de São Paulo, desta sexta-feira (14), traz denúncias de formação de cartel em fraudar para licitações de trens em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre.
De acordo com a publicação. documentos obtidos pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), em julho do ano passado, sugerem que em 2012 houve fraude em licitações da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), para o metrô de Belo Horizonte, e da Trensurb, em Porto Alegre, ambas estatais do governo federal.

Ainda, segundo a Folha, o Cade irá divulgar relatório que revela indícios de cartel nas duas cidades na próxima semana. O assunto foi discutido em São Paulo na última terça-feira (11) pelo órgão e representantes do Ministério Público que participam das investigações.

A licitação para compra de trens realizada na capital mineira, no fim de 2012, foi vencida pelo consórcio Frota BH, grupo formado pelas empresas estrangeiras Alstom e CAF. A concorrência foi realizada para compra de 10 trens, no valor de R$ 172 milhões. A Alstom ficou com 7% do contrato e a CAF com 93%. As duas também venceram licitação para compra de 15 trens em Porto Alegre, dessa vez com 93% do contrato para Alstom e 7% para CAF.
No ano passado, o governo de São Paulo solicitou investigação de dois contratos, apontando o arranjo entre as empresas, como indício de cartel.

Em nota à Folha de São Paulo, a Alstom negou qualquer participação em cartel para as vendas dos trens. “Os contratos para Belo Horizonte e Porto Alegre foram objetos de licitação pública, onde foram respeitados os marcos legais aplicáveis”, pronunciou-se. A empresa ainda defende que o consórcio feito com a CAF “é permitido pela legislação vigente, de acordo com a capacidade produtiva de cada empresa”.
As assessorias da CAF e CBTU ainda não se manifestaram.

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