"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 14 de março de 2014

REPRESSÃO DA DITADURA COMUNISTA DA VENEZUELA JÁ FEZ 28 MORTOS, 300 FERIDOS E 1300 PRISIONEIROS QUE SÃO TORTURADOS NOS CALABOUÇOS DA POLÍCIA DE NICOLÁS MADURO


 
Acima a foto mostra manifestantes queimando a foto do defunto caudilho Hugo Chávez; aqui o Mapa da Violência desencadeada pela ditadura comunista da Venezuela.
Clique AQUI para ver de perto as cidades onde se encontram os maiores focos da resistência contra a ditadura comunista.
A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, afirmou nesta quinta-feira que 28 pessoas morreram em meio aos protestos que assolam o país há mais de um mês. No final de fevereiro, o presidente Nicolás Maduro chegou a "chutar" que mais de cinquenta pessoas haviam morrido em conflitos espalhados pelo país, em particular em "guarimbas", os bloqueios que se tornaram uma das principais formas de protesto em várias cidades, incluindo a capital Caracas.
 
O governo culpa os manifestantes, que chama de “fascistas”, “terroristas” e “golpistas”, e oculta a ação de homens armados que atiram nos jovens e se deslocam em motos, agindo com o aval da cúpula chavista. Maduro já convocou publicamente as milícias para acabar com as barricadas.
 
Em sua conta no Twitter, o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, pediu um basta à repressão, citou mais 48 feridos com gravidade e mais de 1.300 detidos. A deputada María Corina Machado considerou uma “vergonha” a declaração da Unasul sobre a crise no país, por não criticar a repressão, e falou em 40 casos de tortura documentados.
 
Estados Unidos – Luisa Díaz divulgou o número oficial de mortos em Genebra, na Suíça, onde participa de uma reunião do conselho de Direitos Humanos da ONU. Ela afirmou ainda que há 365 feridos, incluindo civis e policiais, e que 42 investigações sobre possíveis violações de direitos humanos estão em andamento.
 
A representante da Venezuela ouviu manifestações de apoio de países como Cuba, Equador, Nicarágua, Rússia e China. A representante dos EUA, no entanto, denunciou “as detenções arbitrárias e o uso excessivo da força contra os manifestantes e os jornalistas".
 
A posição americana foi ressaltada também pelo secretário de Estado, John Kerry, em uma audiência na Comissão de Assuntos Exteriores da Câmara. “Estamos comprometidos em encontrar uma forma para conseguir que o governo Maduro dialogue com seus cidadãos e detenha esta campanha de terror contra seu próprio povo”, disse, segundo declarações reproduzidas pelo jornal El Universal.
 
Na quarta, em outra comissão do Congresso americano, o secretário havia mencionado a possibilidade de impor sanções à Venezuela. Kerry ponderou, no entanto, que “a economia já está bastante frágil” e que sanções comerciais poderiam prejudicar não só o governo, mas também a população mais pobre. 
 
 
14 de março de 2014
in aluizio amorim

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