"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

"ROLEZINHOS", SHOPPINGS, LOJISTAS E OS PREJUÍZOS CONTABILIZADOS...

"ROLEZINHOS" DETONAM O MOVIMENTO DOS SHOPPINGS E LOJISTAS CONTABILIZAM PREJUÍZO. NO ENTANTO, NINGUÉM TEM CORAGEM DE ENFRENTAR A QUESTÃO, QUE É POLÍTICA!
Shopping Leblon, no Rio de Janeiro: queda no movimento depois dos "rolezinhos" (Foto do site de O Globo)
No site do jornal O Globo há uma matéria sobre os prejuízos que os lojistas do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro, já estão contabilizando. Esse shopping foi obrigado a fechas as suas portas por causa da ameaça de invasão pelos tais "rolezinhos".

A reportagem de O Globo em sua primeira parte está correta. Confiram aqui. Mas daí em diante consegue encontrar uma forma para, vamos dizer assim, dar um viés de legalidade a essa insanidade que denominam carinhosamente de "rolezinho".

Para isso, a reportagem foi ouvir alguém da "academia". Desta feita um professor da disciplina de Varejo da Fundação Getúlio Vargas. E vejam a solução que ele propõe para evitar o prejuízo dos lojistas: "Acho que, ao invés de fecharem as portas, medida que soa antipática, os shoppings devem buscar uma forma criativa para lidar com esses atos, criando espaços para manifestações culturais".

Trata-se, como se pode constatar, de uma tremenda idiotice.

Agora, vamos dizer o que deve ser dito e que o jornalismo militante não diz. Imaginem se o Shopping Iguatemi em São Paulo, quando foi assediado pelo movimento dos sem-teto do PT não fechasse as portas? O que aconteceria? Ora, os ditos "sem-teto" provavelmente levantariam suas barracas de lona preta, assessorados pelo MST, dentro do shopping! Era isso que iria acontecer. E é isso que acontecerá caso os shoppings não fechem as portas e aumentem o contingente de segurança.

E por que tudo isso está acontecendo? Ora, por causa de uma década de governo do PT, um partido comunista que deseja transformar o Brasil numa república socialista do século XXI. E a coisa já foi longe demais. Uma das consequências do marxismo cultural aplicado de forma permanente pelo movimento neo-comunista é revestir a anarquia de legitimidade a partir da canhestra noção de luta de classes.

Os shoppings não se destinam a manifestações culturais. Shopping é um centro de compras. Ainda assim, oferecem espaço, sim, para manifestações culturais civilizadas, dentro da ordem, porquanto um ambiente fechado não pode acolher qualquer tipo de manifestação por óbvios motivos de segurança. É um ambiente fechado. Todavia, o objetivo dos shoppings é e sempre será o de ser um grande centro de compras confortável e organizado de forma a facilitar a vida das pessoas, mormente em grandes centros urbanos. 

Mas enquanto a grande imprensa brasileira servir de instrumento do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, dando status de legalidade a esses arrastões criminosos contra os shoppings nada mudará. A tendência é que mais adiante, sobretudo se Dilma for reeleita, o estado de anarquia se a profunde. Vide a Venezuela!

É preciso também que os empresários atentem para essa realidade. Se continuarem a tratar o governo do PT e seus sequazes como algo normal, como um governo democrático, estão cavando as suas próprias sepulturas. 

É claro que os mega empresários, muitos deles investidores dos shoppings, têm condições de fechar os seus negócios no Brasil e rumar para países que lhes dêem segurança. E tenho certeza que o farão mais adiante se o Foro de São Paulo lograr seus objetivos. Aliás, é o que já está acontecendo há muito tempo na Venezuela com a fuga de investidores. O resultado disso todos conhecem: a brutal escassez de diversos produtos, inclusive os alimentos! Dia desses os jornais noticiavam que estava faltando pão na Venezuela. Começou faltando papel higiênico. O sistema produtivo está esfacelado.
Como já afirmei em artigos anteriores, um dos elementos-chave para a sobrevivência de ditaduras comunistas é impor a escassez de alimentos. Em todos os países comunistas a escassez de produtos de primeira necessidade é uma estratégia usada para manietar a população. Com a escassez as pessoas passam a viver somente para conseguir se alimentar. Todos os dias da vida das pessoas são dedicados a esse infausto mister. Nesse ambiente todos abrem mão de seus direitos para obter um prato comida. Assim, o exercício da cidadania, o debate político, desaparece e a ditadura floresce e se eterniza, como em Cuba, por exemplo.

E parem de ser cínicos e poltrões. Todos sabem qual é a solução.
 
22 de janeiro de 2014
in aluizio amorim

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