Ari Friedenbach, pai da vítima de Champinha: “Não seria exagero chamá-lo de besta, no sentido demoníaco da palavra”
Desde 2003, quando sua filha Liana Friedenbach foi sequestrada, estuprada e assassinada, o advogado Ari Friedenbach se dedica em tempo integral a uma causa: mudar a legislação, que considera excessivamente branda, e permitir que menores de idade possam responder pelos crimes cometidos de acordo com a lei penal.Em 1º de novembro, Liana, então com 16 anos, e o namorado Felipe Caffé, 19, preparavam-se para acampar em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, quando foram sequestrados por um bando de quatro adultos liderados por Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, na época com 16 anos. Felipe foi morto horas mais tarde com um tiro na nuca.
Liana foi torturada e estuprada por todos durante 5 dias, antes que Champinha a matasse com 16 facadas.
“Existe o menor infrator”, observa Ari. “E existe uma minoria que é irrecuperável. Não dá para chamar uma pessoa como ele de animal. Não seria exagero chamá-lo de besta, no sentido demoníaco da palavra”.
Parte 1
Parte 2
07 de novembro de 2013
PUBLICADO EM 3 DE JUNHO DE 2011
Augusto Nunes
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