"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

IBGE DESCOBRE O "AGLOMERADO SUBNORMAL" E ACABA COM AS FAVELAS DO BRASIL MARAVILHA


paraisopolis
Onde se vê uma favela, o IBGE enxerga um ‘aglomerado subnormal’

Primeiro, Lula criou o Fome Zero e acabou com os famintos que herdou de FHC, e todos os brasileiros passaram a saborear pelo menos três refeições por dia. 

Depois, Lula criou a nova classe média e acabou com a pobreza que herdou de FHC, e todos os pobres foram autorizados a subir para a divisão superior sem que tenha subido o salário. 

Mais tarde, Dilma Rousseff criou o programa Brasil sem Miséria e acabou com os indigentes que Lula esquecera de incluir na classe média, e todos os miseráveis aprenderam que podem viver muito bem com 3 reais por dia.

Sem fome, sem pobreza, sem miséria, o que estaria faltando para que o Brasil Maravilha virasse uma Noruega com praia, carnaval, futebol e jabuticaba?

Acabar com os milhões de nativos que se espremem em barracos pendurados nos morros, hasteados nos pântanos ou fincados na periferia das cidades, decidiu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Depois da divulgação de um estudo que abrange a população que sobrevive nesses tumores urbanos, já não falta mais nada.

Pelo que se lê no papelório, os alquimistas do IBGE resolveram decretar neste novembro que  o que parece uma favela é um “aglomerado subnormal”. Isso mesmo: “aglomerado subnormal”, eis a última novidade da novilíngua companheira.

A imensidão de favelados está onde sempre esteve. Mas as favelas não existem mais. 
Haja cinismo.

07 de novembro de 2013
in Augusto Nunes, Veja

2 comentários:

  1. Lamento discordar mas essa terminologia é utilizada pelo Instituto antes do Censo 2000, antes mesmo de Lula ser eleito. É um termo técnico justamente para padronizar a denominação de favelas, que em muitos Estados são "vilas", "morros"," comunidades" etc.....Pode até ser inadequada para a população mais carente, mas estava aí antes do PT assumir o poder. O IBGE não se curva a governos.

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