Primeiro, Lula criou o Fome Zero e acabou com os famintos que herdou de FHC, e todos os brasileiros passaram a saborear pelo menos três refeições por dia.
Depois, Lula criou a nova classe média e acabou com a pobreza que herdou de FHC, e todos os pobres foram autorizados a subir para a divisão superior sem que tenha subido o salário.
Mais tarde, Dilma Rousseff criou o programa Brasil sem Miséria e acabou com os indigentes que Lula esquecera de incluir na classe média, e todos os miseráveis aprenderam que podem viver muito bem com 3 reais por dia.
Sem fome, sem pobreza, sem miséria, o que estaria faltando para que o Brasil Maravilha virasse uma Noruega com praia, carnaval, futebol e jabuticaba?
Acabar com os milhões de nativos que se espremem em barracos pendurados nos morros, hasteados nos pântanos ou fincados na periferia das cidades, decidiu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Depois da divulgação de um estudo que abrange a população que sobrevive nesses tumores urbanos, já não falta mais nada.
Pelo que se lê no papelório, os alquimistas do IBGE resolveram decretar neste novembro que o que parece uma favela é um “aglomerado subnormal”. Isso mesmo: “aglomerado subnormal”, eis a última novidade da novilíngua companheira.
A imensidão de favelados está onde sempre esteve. Mas as favelas não existem mais.
Haja cinismo.
07 de novembro de 2013
in Augusto Nunes, Veja
Lamento discordar mas essa terminologia é utilizada pelo Instituto antes do Censo 2000, antes mesmo de Lula ser eleito. É um termo técnico justamente para padronizar a denominação de favelas, que em muitos Estados são "vilas", "morros"," comunidades" etc.....Pode até ser inadequada para a população mais carente, mas estava aí antes do PT assumir o poder. O IBGE não se curva a governos.
ResponderExcluirNão há o que lamentar, de vez que os posts colocados no blog não pretendem esgotar a informação, estando abertos a críticas, ou esclarecimentos, que possam servir aos demais leitores.
ExcluirA pretensão do blog é dar a notícia ou informação, sem fechar questão, mas estar sempre receptivo a quaisquer correções ou complementos.