A inimiga da gastança que Dilma, Mantega e a base alugada agoram querem assassinar
Numa entrevista ao site de VEJA em novembro de 2009, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que, apesar das inúmeras tentativas de deformar ou mesmo revogar a Lei de Responsabilidade Fiscal, a inimiga da gastança aprovada durante o seu governo continuava a inibir os perdulários compulsivos.
Nascida em 2000 ao fim de um parto quase interrompido por gente habituada a gastar mais do que se arrecada, a lei impede que os governantes aumentem as despesas em anos eleitorais e empurrem a conta para o sucessor. Quem ignora a proibição fica sujeito a sanções penais e, condenados, tornam-se inelegíveis. Previsivelmente, os parlamentares do PT oposicionista votaram contra a medida moralizadora.
Nesta semana, intensificou-se no Planalto e no Congresso a ofensiva concebida para devolver o país aos tempos de irresponsabilidade fiscal. Invocando a necessidade de socorrer prefeitos e governadores em apuros financeiros, Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, querem que a base alugada derrube barreiras e limites impostos há 14 anos a dívidas contraídas por estados e municípios.
O que a presidente chama de “flexibilização” é o recomeço da farra com dinheiro público. Se isso acontecer, como avisa a entrevista com FHC, os pastores do atraso poderão festejar o iminente assassinato da lei que tentaram abortar.
07 de novembro de 2013
in coluna do Augusto Nunes
Nascida em 2000 ao fim de um parto quase interrompido por gente habituada a gastar mais do que se arrecada, a lei impede que os governantes aumentem as despesas em anos eleitorais e empurrem a conta para o sucessor. Quem ignora a proibição fica sujeito a sanções penais e, condenados, tornam-se inelegíveis. Previsivelmente, os parlamentares do PT oposicionista votaram contra a medida moralizadora.
Nesta semana, intensificou-se no Planalto e no Congresso a ofensiva concebida para devolver o país aos tempos de irresponsabilidade fiscal. Invocando a necessidade de socorrer prefeitos e governadores em apuros financeiros, Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, querem que a base alugada derrube barreiras e limites impostos há 14 anos a dívidas contraídas por estados e municípios.
O que a presidente chama de “flexibilização” é o recomeço da farra com dinheiro público. Se isso acontecer, como avisa a entrevista com FHC, os pastores do atraso poderão festejar o iminente assassinato da lei que tentaram abortar.
07 de novembro de 2013
in coluna do Augusto Nunes
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