"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

SAQUES SE ESPALHAM PELA VENEZUELA, APÓS SEMANA DE APAGÕES



Em meio aos apagões na Venezuela, novos saques ocorreram no estado petrolífero de Zulia, provocando elevadas perdas às empresas da região e o fechamento do comércio.

Durante os tumultos na cidade de Cabimas, onde há várias instalações da estatal petrolífera PDVSA, uma instalação da empresa Pepsi-Cola foi saqueada.

“16 mil caixas de produtos, computadores e móveis de escritório foram roubados e houve sérios danos a instalações sanitárias e portas de acesso à agência”, denunciou a Pepsi-Cola em comunicado.

“A Pepsi-Cola Venezuela lamenta e rejeita veementemente os novos atos de vandalismo perpetrados ontem à tarde em sua agência de distribuição de refrigerantes, localizada em Cabimas, estado de Zulia”, acrescenta o texto, segundo a AFP.

“As perdas desse novo saque são estimadas em mais de 2,4 bilhões de bolívares e somadas aos danos causados, há três semanas, nas quatro instalações da Empresas Polar no estado de Zulia, cujo número acumulado agora é de mais de 21,4 bilhões de bolívares (6,4 milhões de dólares)”, apontou o comunicado.

A Pepsi-Cola, empresa com origem nos Estados Unidos, é administrada na Venezuela em parceria com o consórcio Empresas Polar, o conglomerado privado mais importante do país, cujas fábricas sofreram danos consideráveis durante os saques recentes.

Zulia, segundo estado mais populoso do país, com quase quatro milhões de habitantes, vem sofrendo há mais de uma década com os apagões recorrentes.


03 de abril de 2019
renova mídia

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