Os dois países europeus buscam “transmitir uma mensagem sobre as consequências do unilateralismo, do nacionalismo e do discurso extremista”.
Alemanha e França estão desenvolvendo uma rede de países favoráveis ao multilateralismo na Organização das Nações Unidas (ONU).
O objetivo das duas nações é a criação de uma frente comum em questões como a desnuclearização, a mudança climática e os direitos humanos, informa a agência EFE.
A iniciativa foi divulgada nesta terça-feira (2) pelos ministros das Relações Exteriores da França, Yves Le Drian, e da Alemanha, Heiko Maas.
Em entrevista coletiva em Nova York, Le Drian disse que esta união diplomática busca “transmitir uma mensagem sobre as consequências do unilateralismo, do nacionalismo e do discurso extremista”.
Em outubro do ano passado, durante comício em Houston, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se declarou como um “nacionalista”:
“Um globalista é uma pessoa que quer que o mundo vá bem, francamente, sem se importar tanto com seu país. Sabe, não podemos fazer isso. Vocês sabem o que eu sou, sou um nacionalista. Usem esta palavra.”
O chanceler francês também destacou a missão de encorajar outros países que formam uma “maioria silenciosa” a “levantar a voz”.
“Perseguiremos esta iniciativa nos próximos meses para que a aliança seja implementada em nível ministerial, e no próximo mês de setembro tentaremos convencer todos os países possíveis para que se unam”, destacou o diplomata francês.
Um discurso semelhante ao dos chanceleres da Alemanha e França é propagado pelo bilionário progressistaGeorge Soros.
Em uma matéria no jornal Financial Times, Soros admitiu que o projeto globalista da União Européia está “à beira do colapso” e prometeu lutar contra a “ideologia dominante” do nacionalismo.
03 de abril de 2019
renova mídia
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