"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 6 de junho de 2017

PARA PLANALTO, "PRAZO DE VALIDADE" DA CRISE SÓ VAI ATÉ A SAÍDA DE JANOT

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Charge do Aroeira (Portal O Dia/RJ)
Com a expectativa de que o Tribunal Superior Eleitoral não casse o mandato de Temer, o Palácio do Planalto fala em crise com “prazo de validade” com a saída de Rodrigo Janot da chefia da Procuradoria-Geral da República. Um ministro disse ao blog que Temer vai “lutar para sobreviver” até setembro, exatamente quando Janot deixa o comando do Ministério Público.
Diante do que assessores chamam de “conflito aberto” com o procurador-geral, Temer já discute nomear um perfil “antiJanot”, exatamente o contrário do que o Planalto vinha dizendo antes da delação da JBS. O discurso do governo era que o presidente não ia brigar com o Ministério Público, e defendia a continuidade da Operação Lava Jato.
Com a delação de Joesley Batista, a estratégia mudou – e o alvo preferencial do governo passou a ser Janot.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A estratégia de Temer chega a ser infantil. Acha que todos os seus problemas acabarão quando Rodrigo Janot deixar o cargo. Sonhar ainda não é proibido, mas o ainda presidente está exagerando na dose. Até setembro já haverá tantas provas testemunhais e materiais de corrupção contra Temer que será um verdadeiro festival. E o novo procurador (o tal “antiJanot”) terá obrigação funcional de cumprir a lei. Simples assim. (C.N.)

06 de junho de 2017
Andreia SadiG1 Política

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