No dia seguinte ao atentado em Manchester, comecei a assistir um programa na Globo news sobre terrorismo, onde o apresentador abria com a seguinte frase " ... a melhor arma contra o terrorismo é a solidariedade ...".
Diante de tanta sabedoria e sensibilidade, fiz uma ligeira reflexão que virou o texto abaixo :
Até o século XX o grande poder do mundo estava concentrado na caserna e seus aliados, a força era sempre o último recurso, ou o maior recurso de governos, maus ou bons.
Na segunda metade do século XX emerge um poder novo e gigantesco: os meios de comunicação, a tal da mídia.
A mídia é o quarto poder, distribuído, e ao mesmo tempo concentrado.
Sem querer discutir sobre quem manda na mídia , ou se ela nos obedece (um pouco de cada), enfoco um macro aspecto comportamental pouco falado.
O novo poder mídia deu voz ao lado mais sensível da humanidade, as pessoas que fazem a mídia não são engenheiros, médicos ou militares, são pessoas de humanas, as mais sensíveis.
Dos anos 70 para cá, acelerou-se a revolução da sensibilidade.
Os brutos foram ficando para trás com sua caretice.
Chegou a vez dos cabeças abertas , que acreditavam na paz e no amor como um caminho tranquilo para a humanidade.
As polícias passaram a ser vigiadas, nada de brutalidade, apenas a busca pela ressocialização daqueles que eram as vítimas da sociedade desigual.
De certa maneira o mundo se afeminou, dando espaço ao que chamamos de "politicamente correto".
O problema é que o lado mau da humanidade continua sem ética, violento e sem limites.
A criminalidade urbana e o terrorismo não acompanharam os movimentos humanitários, continuam usando armas e dispostos a tudo pelos seus objetivos.
Já a sociedade, sensível e desarmada procura explicações sociológicas para explicar a violência crescente e a falta de soluções a curto prazo.
Sinto muito queridas, mas o mundo ainda precisa dos machos.
06 de junho de 2017
JOAQUIM FREITAS É ENGENHEIRO
Diante de tanta sabedoria e sensibilidade, fiz uma ligeira reflexão que virou o texto abaixo :
Até o século XX o grande poder do mundo estava concentrado na caserna e seus aliados, a força era sempre o último recurso, ou o maior recurso de governos, maus ou bons.
Na segunda metade do século XX emerge um poder novo e gigantesco: os meios de comunicação, a tal da mídia.
A mídia é o quarto poder, distribuído, e ao mesmo tempo concentrado.
Sem querer discutir sobre quem manda na mídia , ou se ela nos obedece (um pouco de cada), enfoco um macro aspecto comportamental pouco falado.
O novo poder mídia deu voz ao lado mais sensível da humanidade, as pessoas que fazem a mídia não são engenheiros, médicos ou militares, são pessoas de humanas, as mais sensíveis.
Dos anos 70 para cá, acelerou-se a revolução da sensibilidade.
Os brutos foram ficando para trás com sua caretice.
Chegou a vez dos cabeças abertas , que acreditavam na paz e no amor como um caminho tranquilo para a humanidade.
As polícias passaram a ser vigiadas, nada de brutalidade, apenas a busca pela ressocialização daqueles que eram as vítimas da sociedade desigual.
De certa maneira o mundo se afeminou, dando espaço ao que chamamos de "politicamente correto".
O problema é que o lado mau da humanidade continua sem ética, violento e sem limites.
A criminalidade urbana e o terrorismo não acompanharam os movimentos humanitários, continuam usando armas e dispostos a tudo pelos seus objetivos.
Já a sociedade, sensível e desarmada procura explicações sociológicas para explicar a violência crescente e a falta de soluções a curto prazo.
Sinto muito queridas, mas o mundo ainda precisa dos machos.
06 de junho de 2017
JOAQUIM FREITAS É ENGENHEIRO
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