Quando o professor Olavo de Carvalho dizia, novamente, há dez anos ou mais, que existia um plano a longo prazo e muito bem arquitetado para a tomada tanto moral quanto biológica da Europa por parte dos Islâmicos, riram dele; para variar, o mesmo de sempre: Chamaram-no de maluco, conspiracionista e todo tipo de coisa. Hoje em dia, eis os números:
Dos 50 mil combatentes do grupo ISIS, 20 mil deles vieram da Europa e demais países islâmicos. Dos que chegam para o combate, um em cada seis vem de países Europeus, sem histórico majoritário Islâmico.
A estratégia foi muito bem construída: Primeiro, o aporte em países sem tradição religiosa nas últimas décadas; Noruega, Suécia, França e Finlândia.
No vácuo da fé, acomodaram-se e se multiplicaram.
Converteram milhares de jovens locais com as palavras que se encaixavam como uma luva na já doente mentalidade moderna; venderam a ideia de que eram sofridos, discriminados, de que sua cultura ancestral era algo a ser preservado, uma espécie de ligação direta com algum tipo de sabedoria ancestral combatida e que valia a pena serem conhecidos, ao menos.
Converteram milhares de jovens locais com as palavras que se encaixavam como uma luva na já doente mentalidade moderna; venderam a ideia de que eram sofridos, discriminados, de que sua cultura ancestral era algo a ser preservado, uma espécie de ligação direta com algum tipo de sabedoria ancestral combatida e que valia a pena serem conhecidos, ao menos.
Que a proximidade eliminaria os preconceitos e que ninguém nos dias de hoje poderia atacá-los sem que ao menos o conhecessem. Aos mais fracos e vazios, foi um convite para a conversão.
Para uma geração que nunca conheceu o perigo, o trabalho, a insegurança, o Islã serviu como uma causa, um sentido para a vida; o homem tem espaço de causa; para alguns, essa causa é deus, para outros o mercado, o estado, as artes ou literatura.
Para uma geração que nunca conheceu o perigo, o trabalho, a insegurança, o Islã serviu como uma causa, um sentido para a vida; o homem tem espaço de causa; para alguns, essa causa é deus, para outros o mercado, o estado, as artes ou literatura.
Mas, de qualquer forma, o vácuo de vida é preenchido na apresentação de um primeiro objeto de adoração; o Islã converteu aos montes quem antes gritava que a religião era uma espécie de herança bárbara, que deveria ser combatida.
Chegavam às mesquitas sem nenhuma noção de estratégia ou preparo mental; sem o conhecimento das habilidades da guerra pela mente que há muito tempo William Sargant tão bem havia descrito.
Chegavam às mesquitas sem nenhuma noção de estratégia ou preparo mental; sem o conhecimento das habilidades da guerra pela mente que há muito tempo William Sargant tão bem havia descrito.
Foram presas fáceis. Em uma mente frágil e sem propósitos, qualquer causa, bem vendida, torna-se a própria causa, a própria vida.
A grande questão, que virá logo a seguir, não são os jovens que vão à Síria para combater, mas os que sobreviverem e voltarem aos seus países, agora tendo experimentado a realidade Jihadista lá de fora, onde decapitar pessoas, estuprar mulheres e enterrar crianças vivas é algo normal.
A grande questão, que virá logo a seguir, não são os jovens que vão à Síria para combater, mas os que sobreviverem e voltarem aos seus países, agora tendo experimentado a realidade Jihadista lá de fora, onde decapitar pessoas, estuprar mulheres e enterrar crianças vivas é algo normal.
Dormem e acordam juntos, aos bandos, sentindo prazer nisso. Aos que sobreviverem, o retorno está garantido. Se misturam aos turistas, refugiados ou rapazes em férias. Eis que então a próxima fase do plano de dominação estará mais do que completa:
Haverá pelo menos algumas dezenas de homens bomba prontos para agir, enfiados em seus apartamentos, trabalhando em bibliotecas, cafés e universidades, à espera do primeiro chamado. Tempos difíceis virão. Não que não tenham sido anunciados.
Escrito por Ícaro de Carvalho.
05 de dezembro de 2016
portal conservador
Escrito por Ícaro de Carvalho.
05 de dezembro de 2016
portal conservador
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