Há alguns meses, o advogado João Amaury Belem nos enviou uma interessante matéria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a respeito da revolução que a internet está fazendo em termos de liberdade de expressão, de opinião e de divulgação de ideias e conteúdos.
Na verdade, a internet se tornou um instrumento libertário de tamanha importância que vem desmontando antigos conceitos jurídicos que envolvem a privacidade pessoal e até mesmo os direitos autorais no campo da comunicação, porque tudo o que está divulgado na web imediatamente se torna público.
Na verdade, a internet se tornou um instrumento libertário de tamanha importância que vem desmontando antigos conceitos jurídicos que envolvem a privacidade pessoal e até mesmo os direitos autorais no campo da comunicação, porque tudo o que está divulgado na web imediatamente se torna público.
Como no Direito Moderno já existe jurisprudência no sentido de que tudo que se torna “público” não pode mais ser tido como “privado”, é óbvio que não há como tolher ou impor limites à internet.
UMA NOVA ERA – O resultado é que a internet está democratizando o mundo. A China não será mais a mesma. A Cuba de Castro já não existe na prática. A Coreia de Norte está com seus dias contados. Israelenses e palestinos têm um encontro marcado na reconciliação dos povos semitas.
Os títeres árabes, mantidos pela força dos petrodólares, não têm futuro garantido, assim como os tiranos africanos, basta conferir o que já está ocorrendo em Angola e Zâmbia.
Em breve, não haverá mais ditaduras. E isso tudo será possibilitado pela internet.
Os títeres árabes, mantidos pela força dos petrodólares, não têm futuro garantido, assim como os tiranos africanos, basta conferir o que já está ocorrendo em Angola e Zâmbia.
Em breve, não haverá mais ditaduras. E isso tudo será possibilitado pela internet.
Há alguns dias, o comentarista Antonio Santos Aquino nos questionou a propósito da velha tese de que não é possível existir jornalismo independente.
Realmente, isso jamais aconteceu na História da Humanidade. A imprensa sempre foi um negócio. Ou visa ao lucro e defende interesses, ou se torna instrumento de facções políticas que tendem a se perpetuarem no poder.
Realmente, isso jamais aconteceu na História da Humanidade. A imprensa sempre foi um negócio. Ou visa ao lucro e defende interesses, ou se torna instrumento de facções políticas que tendem a se perpetuarem no poder.
Mas a internet mudou essa realidade, porque o custo é muito baixo e enfim fica possibilitada a existência de uma imprensa verdadeiramente livre.
EXEMPLO DA TRIBUNA – Com toda certeza, é mais fácil praticar jornalismo independente, porque na internet há maior abertura, o espaço é livre e custa muito barato, embora seja óbvio que os sites/portais que contam com equipes gigantescas levam vantagens. O importante, porém, é que enfim se tornou possível existir imprensa livre.
Para criar um blog independente, basta um editor que esteja aberto a acolher todas as tendências político-ideológicas, como é o caso da “Tribuna da Internet”, que vem conquistando um espaço cada vez maior.
Em novembro, o blog foi lido em 98 países, segundo o portal norte-americano Histats.com, que faz controle de acessos.
É claro que a maior parte dos leitores no exterior é composta por diplomatas brasileiros, que buscam notícias independentes, e essa circunstância dignifica nossa audiência.
Em novembro, o blog foi lido em 98 países, segundo o portal norte-americano Histats.com, que faz controle de acessos.
É claro que a maior parte dos leitores no exterior é composta por diplomatas brasileiros, que buscam notícias independentes, e essa circunstância dignifica nossa audiência.
SEM CONTRADITÓRIO –
Ao desenvolver esse raciocínio sobre liberdade de imprensa, de repente percebe-se que ainda são raros os blogs independentes que tratam de política. Cada espaço supostamente livre acaba defendendo as opiniões do editor e da facção à qual pertence, não há abertura ao contraditório, como se diz no linguajar jurídico. A”Tribuna da Internet” parece ser uma raríssima exceção e Antonio Santos Aquino tem toda razão ao duvidar da existência de jornalismo independente.
Ao desenvolver esse raciocínio sobre liberdade de imprensa, de repente percebe-se que ainda são raros os blogs independentes que tratam de política. Cada espaço supostamente livre acaba defendendo as opiniões do editor e da facção à qual pertence, não há abertura ao contraditório, como se diz no linguajar jurídico. A”Tribuna da Internet” parece ser uma raríssima exceção e Antonio Santos Aquino tem toda razão ao duvidar da existência de jornalismo independente.
No caso da “TI”, o fato concreto é que adotamos a visão ecumênica do Papa Francisco, com respeito absoluto a todas as religiões e facções políticas, e assim ficou possível criar um blog de jornalismo independente.
Mas é muito estranho que não se consiga encontrar nenhum outro espaço semelhante. Pelo menos aqui no Brasil, nunca se ouviu falar em blog, site ou portal independente.
Mas é muito estranho que não se consiga encontrar nenhum outro espaço semelhante. Pelo menos aqui no Brasil, nunca se ouviu falar em blog, site ou portal independente.
É decepcionante. A internet abre essa
extraordinária oportunidade, porém ninguém se interessa. Ficamos sozinhos aqui, eternamente sob suspeição, como se fossemos extra-terrestres. A única explicação deve ser que as pessoas ainda não gostam de liberdade e de democracia. Mas um dia, tenho certeza, irão gostar.
05 de dezembro de 2016
Carlos Newton
Não entendi, principalmente, os dois últimos parágrafos. Por que sozinhos, se há uma enormidade de blogs e sites de natureza política? Outra contradição do texto: diante da atual situação política que atravessa o país, afirmar que as pessoas não gostam de liberdade e democracia, é ignorar as multidões que se manifestam nas ruas, e que são, em última instância, a força maior que vem provocando mudanças e apoiando medidas contra a corrupção. Afrontando políticos, cujos compromissos fogem aos interesses da nação.
Se é importante que países acessem os blogs e sites brasileiros, claro! Mas não se pode afirmar que as redes sociais, os leitores de matérias políticas na internet, não estão presentes e não participam com seus comentários. Qualquer blog político registra inúmeros comentários de leitores! Principalmente aqueles com maior circulação e divulgação.
Agora, se podemos considerar a ausência de grande massa da população aos sites e blogs, deve-se tal fato mais a problemas sociais e econômicos (regiões sem conexão e com renda perto da miséria absoluta, além de analfabetismo funcional e pobreza de recusos) do que desinteresse pelo que acontece no Brasil.
Outra observação: mesmo que autores de blogs e sites sigam suas orientações ideológicas e partidárias, é muito natural! Afinal, não estamos falando de "liberdade de expressão"?
Até porque, considerando que essa tal "indepência ideológica", seja de grandes veículos informativos, seja de blogs ou sites, é mera utopia! As cores dos textos sempre refletirão as idéias de seus autores...
E aqui estou eu, leitor, tecendo um comentário, embora contrário às opiniões do autor.
m.americo
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