"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

GEDDEL ENTREGA CARTA DE DEMISSÃO A MICHEL TEMER

GEDDEL DEIXA O CARGO DIZENDO-SE TORCEDOR DE MICHEL TEMER

GEDDEL FOI ACUSADO DE PRESSIONAR CALERO PARA AUTORIZAR QUE O IPHAN DA BAHIA LIBERASSE A CONSTRUÇÃO DE UM PRÉDIO. (FOTO/ESTADÃO)


A CARTA DE DEMISSÃO.

O ministro da Secretaria Geral de Governo, Geddel Vieira Lima, entregou sua carta de demissão nesta sexta-feira (25) para tentar estancar a crise que ele provocou no governo. Geddel oficializou sua demissão por causa da acusação de tráfico de influência feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que procurou a Polícia Federal, quarta (23), para prestar depoimento voluntário sobre o assunto.

Na carta de demissão, o ex-ministro trata Michel Temer de "meu fraterno amigo" e diz que as críticas à sua atitude começam a atingir seus familiares, afirmando que "quem me conhece sabe que esse é meu limite da dor". Diz ser "hora de sair" e recorre à surrada expressão "o Brasil é maior que tudo isso".

Geddel foi acusado de pressionar Calero para autorizar que o Iphan da Bahia liberasse a construção de um prédio onde tinha adquirido um apartamento. Claro se recusou a atender o pedido e se queixou ao presidente Michel Temer. Percebendo que Temer decidiu ficar do lado de Geddel, Calero preferiu se demitir.

A crise aumentou muito de proporção e tornou a situação de Geddel insustentável depois que Calero prestou depoimento à Polícia Federal e acusou Geddel e o

próprio Temer de o pressionarem para que autorizasse a obra. Para tentar estancar a sangria política do governo, Geddel deixa a pasta.


25 de novembro de 2016
Elijonas Maia
diário do poder

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