GEDDEL DEIXA O CARGO DIZENDO-SE TORCEDOR DE MICHEL TEMER
O ministro da Secretaria Geral de Governo, Geddel Vieira Lima, entregou sua carta de demissão nesta sexta-feira (25) para tentar estancar a crise que ele provocou no governo. Geddel oficializou sua demissão por causa da acusação de tráfico de influência feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que procurou a Polícia Federal, quarta (23), para prestar depoimento voluntário sobre o assunto.
Na carta de demissão, o ex-ministro trata Michel Temer de "meu fraterno amigo" e diz que as críticas à sua atitude começam a atingir seus familiares, afirmando que "quem me conhece sabe que esse é meu limite da dor". Diz ser "hora de sair" e recorre à surrada expressão "o Brasil é maior que tudo isso".
Geddel foi acusado de pressionar Calero para autorizar que o Iphan da Bahia liberasse a construção de um prédio onde tinha adquirido um apartamento. Claro se recusou a atender o pedido e se queixou ao presidente Michel Temer. Percebendo que Temer decidiu ficar do lado de Geddel, Calero preferiu se demitir.
A crise aumentou muito de proporção e tornou a situação de Geddel insustentável depois que Calero prestou depoimento à Polícia Federal e acusou Geddel e o
próprio Temer de o pressionarem para que autorizasse a obra. Para tentar estancar a sangria política do governo, Geddel deixa a pasta.
25 de novembro de 2016
Elijonas Maia
diário do poder
GEDDEL FOI ACUSADO DE PRESSIONAR CALERO PARA AUTORIZAR QUE O IPHAN DA BAHIA LIBERASSE A CONSTRUÇÃO DE UM PRÉDIO. (FOTO/ESTADÃO) |
A CARTA DE DEMISSÃO. |
O ministro da Secretaria Geral de Governo, Geddel Vieira Lima, entregou sua carta de demissão nesta sexta-feira (25) para tentar estancar a crise que ele provocou no governo. Geddel oficializou sua demissão por causa da acusação de tráfico de influência feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que procurou a Polícia Federal, quarta (23), para prestar depoimento voluntário sobre o assunto.
Na carta de demissão, o ex-ministro trata Michel Temer de "meu fraterno amigo" e diz que as críticas à sua atitude começam a atingir seus familiares, afirmando que "quem me conhece sabe que esse é meu limite da dor". Diz ser "hora de sair" e recorre à surrada expressão "o Brasil é maior que tudo isso".
Geddel foi acusado de pressionar Calero para autorizar que o Iphan da Bahia liberasse a construção de um prédio onde tinha adquirido um apartamento. Claro se recusou a atender o pedido e se queixou ao presidente Michel Temer. Percebendo que Temer decidiu ficar do lado de Geddel, Calero preferiu se demitir.
A crise aumentou muito de proporção e tornou a situação de Geddel insustentável depois que Calero prestou depoimento à Polícia Federal e acusou Geddel e o
próprio Temer de o pressionarem para que autorizasse a obra. Para tentar estancar a sangria política do governo, Geddel deixa a pasta.
25 de novembro de 2016
Elijonas Maia
diário do poder
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