Serra não devia se meter em assuntos internos da Venezuela |
A ministra de Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, rebateu nesta terça-feira (5), em tom ríspido, as reiteradas críticas do colega brasileiro, José Serra, contra o governo chavista.
“A República Bolivariana da Venezuela rejeita as declarações insolentes e amorais do chanceler em exercício do Brasil”, escreveu Rodríguez no Twitter, em meio às comemorações pelo 205º aniversário da independência venezuelana.
“Serra se soma à conjura da direita internacional contra a Venezuela e viola princípios básicos que regem as relações internacionais”, postou a ministra, uma das colaboradoras mais próximas de Maduro.
Desde que assumiu o Itamaraty, em maio, Serra vem acusando a Venezuela de violar princípios democráticos e de ser responsável pela escassez generalizada de alimentos e remédios que inferniza o dia a dia da população.
“Serra se soma à conjura da direita internacional contra a Venezuela e viola princípios básicos que regem as relações internacionais”, postou a ministra, uma das colaboradoras mais próximas de Maduro.
Desde que assumiu o Itamaraty, em maio, Serra vem acusando a Venezuela de violar princípios democráticos e de ser responsável pela escassez generalizada de alimentos e remédios que inferniza o dia a dia da população.
Serra também apoiou publicamente o plano da oposição venezuelana de convocar o mais rápido possível um referendo para tentar revogar o mandato do presidente Nicolás Maduro.
GOLPE NO BRASIL
Rodríguez voltou a dizer que o afastamento da presidente Dilma Rousseff é um “golpe de Estado” contrário à “vontade de milhões de cidadãos que votaram [nela].”
O Brasil anunciou uma guinada na política externa sob comando do presidente interino, Michel Temer. Entre as mudanças mais palpáveis está a relação com a Venezuela, que já vinha esfriando ao fim do governo Dilma.
Nesta terça, Serra esteve em Montevidéu para falar com o presidente uruguaio, Tabaré Vásquez, do mal-estar gerado no Mercosul com a iminente transmissão da presidência rotativa do bloco, do Uruguai para a Venezuela.
O Paraguai se declarou abertamente contrário à presidência venezuelana, que, em tese, deve começar no dia 12. Chanceleres do bloco se reunirão na próxima segunda-feira (11) para tratar do tema.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Deslocado de posição, Serra foi um excelente ministro da Saúde. Mas agora, como chanceler, mais parece um macaco em loja de louças.
GOLPE NO BRASIL
Rodríguez voltou a dizer que o afastamento da presidente Dilma Rousseff é um “golpe de Estado” contrário à “vontade de milhões de cidadãos que votaram [nela].”
O Brasil anunciou uma guinada na política externa sob comando do presidente interino, Michel Temer. Entre as mudanças mais palpáveis está a relação com a Venezuela, que já vinha esfriando ao fim do governo Dilma.
Nesta terça, Serra esteve em Montevidéu para falar com o presidente uruguaio, Tabaré Vásquez, do mal-estar gerado no Mercosul com a iminente transmissão da presidência rotativa do bloco, do Uruguai para a Venezuela.
O Paraguai se declarou abertamente contrário à presidência venezuelana, que, em tese, deve começar no dia 12. Chanceleres do bloco se reunirão na próxima segunda-feira (11) para tratar do tema.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Deslocado de posição, Serra foi um excelente ministro da Saúde. Mas agora, como chanceler, mais parece um macaco em loja de louças.
A Venezuela é (ou era, até recentemente) um grande parceiro econômico do Brasil, que só perdia para a China nas importações venezuelanas.
O Brasil não tem de se meter em questões internas de outros países, não importa qual. Como dizia o secretário de Estado Foster Dulles, “países não têm amigos, têm apenas interesses”. Foi uma sábia confissão a respeito da política externa dos EUA. (C.N.)
06 de julho de 2016
Deu na Folha
06 de julho de 2016
Deu na Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário