Othon Pinheiro, da Eletronuclear, cada vez mais envolvido
A Polícia Federal abriu nova operação nesta quarta-feira, 6. A ação cumpre dez mandados de prisão no Rio e em Porto Alegre. Um dos alvos é o ex-presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, que está em prisão domiciliar. O almirante já é réu em processo na 7ª Vara Federal Criminal, no Rio. Othon Pinheiro, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, teria recebido ao menos R$ 4,5 milhões em propinas para facilitar a contratação dos consórcios responsáveis pelas obras da usina de Angra 3.
O caso do almirante e de outros 13 acusados de participar do esquema de desvios nas obras da usina de Angra 3, estava sob responsabilidade do juiz Sérgio Moro, que cuida das ações da Lava Jato na Justiça Federal no Paraná.
Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), contudo, o caso da Radioatividade foi deslocado para a Justiça Federal no Rio.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se vê, nem sempre a transferência de processos e inquéritos pode ser garantia de impunidade. Há outros juízes como Sérgio Moro e precisamos confiar neles. Da mesma forma, o fato de ser militar não significa garantia de honestidade. Com farda ou em farda, o ser humano é cheio de defeitos. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se vê, nem sempre a transferência de processos e inquéritos pode ser garantia de impunidade. Há outros juízes como Sérgio Moro e precisamos confiar neles. Da mesma forma, o fato de ser militar não significa garantia de honestidade. Com farda ou em farda, o ser humano é cheio de defeitos. (C.N.)
06 de julho de 2016
Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Julia Affonso
Estadão
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