"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

A IRRELEVÂNCIA DE SER HOJE APENAS ANTIPETISTA

O antipetismo que tomou conta da sociedade principalmente nos últimos dois anos foi extremamente importante para derrocada do projeto socialista e criminoso de poder representado pelo petismo. Pois ele era a tradução (não necessariamente ideológica, mas estritamente política), de um sentimento de rejeição amplo às políticas petistas, e que envolveu desde a direita até a centro-esquerda. Mas ser antipetista jamais significou ser necessariamente de direita. Prova disso é que até mesmo uma parcela expressiva da base tucana, ao contrário da maioria de seus caciques, incorporou esse sentimento antipetista.

Mas com o fim do projeto de poder do petismo, o antipetismo estritamente político se tornou irrelevante. Importa agora é saber o posicionamento de grupos e de indivíduos em relação à agenda ideológica da esquerda socialista. Agenda essa que não é uma abstração, mas uma herança real deixada pelo finado petismo nas diversas políticas públicas de estado que foram implantadas nesses treze anos, e que continuam em execução a despeito da mudança de governo. Importa agora é saber se determinados grupos ou indivíduos irão pressionar o novo governo, que é de centro, no sentido de extinguir e reverter essas políticas ou se irão defender sua continuidade com supostos “aprimoramentos”.


06 de julho de 2016
paulo enéas

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