O PAGAMENTO, SEGUNDO O DELATOR, FOI FEITO ENTRE 2011 E 2012
Importante executivo da empreiteira Camargo Corrêa, Luiz Carlos Martins afirmou em delação premiada na Operação Lava Jato que a empreiteira usou uma microempresa sediada em Santana de Parnaíba (SP) para pagar R$ 2 milhões em propina ao senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia no Governo Dilma.
O depoimento de Martins foi prestado em março à Polícia Federal, em Brasília, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
O pagamento do dinheiro, segundo o delator, estava relacionado à construção da unisa hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Conforme depoimento, o repasse foi feito porque Lobão "teria ajudado a montar os consórcios e para que ele não impusesse obstáculos ao andamento da obra".
Segundo Martins, os pagamentos da Camargo foram para a AP Energy Engenharia e Montagem, entre 2011 e 2012. Os serviços eram fictícios e nunca foram prestados, mas as nota fiscais indicaram pagamentos de R$ 1,22 milhão e R$ 1,26 milhão. Cerca de R$ 583 mil ficaram com os responsável pela AP a título de comissão pelo trabalho de intermediação dos repasses.
O advogado de Edison Lobão, Antônio Carlos de Almeida Castro, afirmou à Folha de S. Paulo que seu cliente "não conhece a emprsa AP Energy nem os sócios dela".
10 de junho de 2016
diário do poder
O SENADOR FOI MINISTRO DE MINAS E ENERGIA DO GOVERNO DILMA (FOTO: EBC) |
Importante executivo da empreiteira Camargo Corrêa, Luiz Carlos Martins afirmou em delação premiada na Operação Lava Jato que a empreiteira usou uma microempresa sediada em Santana de Parnaíba (SP) para pagar R$ 2 milhões em propina ao senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia no Governo Dilma.
O depoimento de Martins foi prestado em março à Polícia Federal, em Brasília, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
O pagamento do dinheiro, segundo o delator, estava relacionado à construção da unisa hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Conforme depoimento, o repasse foi feito porque Lobão "teria ajudado a montar os consórcios e para que ele não impusesse obstáculos ao andamento da obra".
Segundo Martins, os pagamentos da Camargo foram para a AP Energy Engenharia e Montagem, entre 2011 e 2012. Os serviços eram fictícios e nunca foram prestados, mas as nota fiscais indicaram pagamentos de R$ 1,22 milhão e R$ 1,26 milhão. Cerca de R$ 583 mil ficaram com os responsável pela AP a título de comissão pelo trabalho de intermediação dos repasses.
O advogado de Edison Lobão, Antônio Carlos de Almeida Castro, afirmou à Folha de S. Paulo que seu cliente "não conhece a emprsa AP Energy nem os sócios dela".
10 de junho de 2016
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