"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

BILIONÁRIO E MEGAINVESTIDOR GEOGE SOROS ALERTA PARA COLAPSO DA UE CASO BRITÂNICOS DEIXEMO BLOCO



Na quinta-feira (9), o megainvestidor George Soros, dono de fortuna estimada em mais de R$ 24 bilhões, disse que há chance de a União Europeia (UE) entrar em colapso caso a Grã-Bretanha opte por deixar o bloco, além de uma crise imigratória e desafios com a Grécia.

“Se a Grã-Bretanha sair, isso poderia desencadear em um êxodo geral e a dissolução da União Europeia passará a ser praticamente inevitável”, alertou Soros. Contudo, o investidor afirmou que a força recente na libra britânica é um sinal de que uma votação pela saída da UE é menos provável.

“Os mercados nem sempre têm razão, mas neste caso eu concordo com eles”, disse o investidor em uma entrevista ao “The Wall Street Journal”.

Soros, dono de um fundo que administra cerca de R$ 120 bilhões, também mostrou preocupação e ceticismo em relação à economia chinesa. “A China continua a sofrer com a fuga de capitais e tem esgotado suas reservas em moeda estrangeira, enquanto outros países asiáticos têm acumulado moeda estrangeira”, disse.

“A China está enfrentando um conflito interno dentro de sua liderança política e durante o próximo ano isso irá dificultar a sua capacidade de lidar com questões financeiras”, frisou.

O bilionário, de 85 anos, teme que novos problemas poderão surgir na China, em parte porque o país asiático não parece disposto a abraçar um sistema político transparente que ele afirma ser necessário para aprovar reformas econômicas duradouras.

Pequim iniciou reformas em 2015, mas voltou atrás em alguns esforços em meio a mercados turbulentos. Alguns investidores estão começando a antecipar o aumento da inflação em meio a ganhos salariais recentes nos Estados Unidos, mas Soros disse que está mais preocupado que a fraqueza continue na China e exerça uma pressão deflacionária – espiral prejudicial de queda dos salários e preços – sobre os EUA e economias globais.



10 de junho de 2016
ucho.info

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