"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

MINISTÉRIO DO TURISMO: GOVERNO DILMA PAGOU R$ 6 MILHÕES PARA FESTAS JUNINAS COM SAFADÃO

VERBA FOI PROMETIDA PELO MINISTRO HENRIQUE ALVES EM 2015

O CACHÊ COBRADO PELO CANTOR DO HIT “1% VAGABUNDO” É DE R$ 200 MIL (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Dois dias antes de o Senado afastar Dilma Rousseff da Presidência e em meio a uma crise financeira, o governo liberou R$ 1,2 milhão para a festa junina de Maracanaú (CE). O dinheiro público foi usado para a contratação de Wesley Safadão e outras bandas. O cachê do cantor do hit “1% vagabundo” é R$ 200 mil, valor máximo que pode ser pago com verba pública. Em Aracaju (SE) e Limoeiro (PE), o governo também liberou dinheiro que foi utilizado para a contratação de Safadão. No total, o Ministério do Turismo desembolsou R$ 6 milhões para festas juninas.

A liberação da verba para Maracanaú foi prometida pelo ministro do Turismo, Henrique Alves, ainda em 2015. Mas o dinheiro só foi liberado em 10 de maio deste ano, quando o ministro era Alessandro Teixeira, marido da ex-miss bumbum.

Também foram contratados com verba federal para a mesma festa os shows de Bruno e Marrone, César Menotti & Fabiano, Lagosta Bronzeada, Aviões do Forró e Solteirões.

A pasta do Turismo diz que a verba ajuda a desenvolver a economia local e deve obrigatoriamente ser gasta com cachês e divulgação. (AE)


10 de junho de 2016
diário do poder

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