Ao admitir o aumento “temporário” de impostos nos próximos dias, o presidente Michel Temer deixou claro que mais para a frente um deles será a nova CPMF, uma espécie de Imposto Sobre o Cheque a incidir sobre operações bancárias e similares. Ontem e hoje a equipe econômica do ministro Henrique Meirelles estará debruçada nos cálculos para saber quantos milhões de reais vão fluir todos os meses dos cofres públicos para as despesas de manutenção da máquina administrativa federal.
Quando se calculam os limites das despesas tarifárias do governo, os aumentos se multiplicam. A confiança da população diminui a olhos vistos, mas cresce como rabo de cavalo, para baixo, tudo o que o cidadão comum precisa dispender para manter-se.
Numa palavra, o dia seguinte, no Brasil, sempre consegue ficar um pouquinho pior do que a véspera.
DESMENTINDO O MINISTRO
O ministro Alexandre Moraes, da Justiça, afirma que não indicará obrigatoriamente para a chefia da Procuradoria Geral da República o mais votado numa lista tríplice por integrantes da carreira. A Constituição não prevê eleição na PGR, mas a prática foi adotada nos governos do |PT, que indicaram para Procurador Geral sempre o primeiro da lista.
A conduta era adotada nos governos do PT, por membros do Ministério Público, por garantir maior autonomia. O governo Temer, quando afeta direitos de terceiros, fere direitos com as partes envolvidas. Ainda bem que houve logo o desmentido, por parte de Temer.
17 de maio de 2016
Carlos Chagas
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