O povo irá pagar as contas da farra do dinheiro público, tanto do PT, o cabeça de chapa, quanto do PMDB o segundo protagonista, que deu respaldo aos governos do PT durante quase 14 anos. Disso tudo, o povo será sacrificado para o país zerar o déficit e em seguida voltar a liberar dinheiro a rodo para o setor produtivo e as empreiteiras, a pretexto de gerar emprego e renda, quando todos sabem que as pequenas e médias empresas é que criam empregos estáveis.
Infelizmente, o PT (“Partido dos Trabalhadores”, lembram?) enveredou por caminhos errados e tortuosos ao apostar nos campeões nacionais e nas empreiteiras, uns faliram e há outros envolvidos na Lava Jato, ávidos em entregar todos os acordos feitos com Lula, para conseguirem redução de pena.
Não querem amargar o mesmo destino de Marcos Valério e José Dirceu. Vejam só o caso de Delcídio do Amaral, o ex-líder do governo que não hesitou e fez logo delação premiada para se livrar da prisão e ter sua pena reduzida.
O FIM DE UM MITO
Lula, que era considerado infalível e por isso mesmo respeitado entre gregos e troianos, a ponto dele próprio ter acreditado nesse mito, pois bem, vive o ex-presidente hoje seu momento de queda na política e o fim do sonho de perpetuação do poder, à moda do PRI do México.
O PT perdeu pelos seus próprios erros e vai pagar por isso, pela traição à classe trabalhadora. Em outubro já virá o troco do povo, quando o PT perderá o controle das grandes cidades que ainda controla. Até Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, periga perder a eleição, apesar da fraqueza dos adversários.
PAULICEIA DEVAIRADA
Na disputa pela prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, agora no PMDB, não será perdoada por ter pulado fora do barco do PT, e João Dória, do PSDB, é tão ruim de voto e de credibilidade que seria melhor a reeleição de Haddad ou a vitória de Luiza Erundina, agora no PSOL, em contraponto à eleição do neotucano.
Como Geraldo Alckmin é o fiador de Dória, os senadores Aécio Neves e José Serra torcem por qualquer candidato a prefeito, só para ver o governador ser derrotado. É a eterna luta pelo poder, causando a cizânia entre os integrantes do PT, do PSDB e do PMDB. E no final o povo sempre paga a conta.
23 de maio de 2016
Roberto Nascimento
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