Diante da atual e grave crise política e institucional que o Brasil vive atualmente, inclusive com o perigo de um impeachment da presidente da república, Dilma Rousseff, o PT e outras organizações ligadas ao governo e as esquerdas afirmam constantemente que tudo não passa de uma tentativa de golpe para tirar do poder uma presidente eleita legitimamente pelo voto.
O impeachment, assim como a cassação, pode até ser um tipo de golpe. Isso é o tipo de coisa que só haverá alguma “luz”, algum tipo de esclarecimento, daqui a uns 100 anos, após várias e várias interpretações feitas por analistas políticas, sociólogos e historiadores.
Dentro da democracia, dentro do jogo politico aberto e com algum grau de liberdade, o impeachment, a cassação e a renúncia fazem parte do jogo. Muito pior é na tirania e num regime autoritário, onde as pessoas são apenas comunicadas, quando o são, de alguma decisão dos governantes. Bom mesmo é a democracia onde as pessoas podem lutar, dentre outras coisas, por impeachment, cassação e renúncia dos governantes.
Se for verdade que impeachment é golpe, coisa de gente golpista, também é verdade que nos últimos 30 anos o PT foi o partido político que mais tentou sistematicamente dar um golpe. Vejamos, em muitos aspectos, o PT liderou e pediu o impeachment dos ex-presidentes Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Sem contar que, em nível estadual e municipal, a história se repete, ou seja, o PT, e seus aliados, é campeão nacional em pedir o impeachment de governadores e prefeitos.
Diante dessa realidade, fica a pergunta: por que só é golpe quando se pede o impeachment de um presidente eleito pelo PT? Na prática o PT passou os últimos 30 anos, de forma disciplinada e até heroica, tentando dar um golpe. Em algum sentido, o golpe funcionou em 1992, com o impeachment de Fernando Collor, mas, talvez por azar, quem assumiu não foi o PT, mas o então vice-presidente da república, Itamar Franco. Talvez por entender tanto de golpe, por ser um especialista no assunto, que agora o PT grite com tanta força que o impeachment de Dilma Rousseff é um golpe. O PT que passou 30 anos planejando um golpe, agora é vítima de seu próprio veneno.
12 de dezembro de 2015
Ivanaldo Santos
O impeachment, assim como a cassação, pode até ser um tipo de golpe. Isso é o tipo de coisa que só haverá alguma “luz”, algum tipo de esclarecimento, daqui a uns 100 anos, após várias e várias interpretações feitas por analistas políticas, sociólogos e historiadores.
Dentro da democracia, dentro do jogo politico aberto e com algum grau de liberdade, o impeachment, a cassação e a renúncia fazem parte do jogo. Muito pior é na tirania e num regime autoritário, onde as pessoas são apenas comunicadas, quando o são, de alguma decisão dos governantes. Bom mesmo é a democracia onde as pessoas podem lutar, dentre outras coisas, por impeachment, cassação e renúncia dos governantes.
Se for verdade que impeachment é golpe, coisa de gente golpista, também é verdade que nos últimos 30 anos o PT foi o partido político que mais tentou sistematicamente dar um golpe. Vejamos, em muitos aspectos, o PT liderou e pediu o impeachment dos ex-presidentes Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Sem contar que, em nível estadual e municipal, a história se repete, ou seja, o PT, e seus aliados, é campeão nacional em pedir o impeachment de governadores e prefeitos.
Diante dessa realidade, fica a pergunta: por que só é golpe quando se pede o impeachment de um presidente eleito pelo PT? Na prática o PT passou os últimos 30 anos, de forma disciplinada e até heroica, tentando dar um golpe. Em algum sentido, o golpe funcionou em 1992, com o impeachment de Fernando Collor, mas, talvez por azar, quem assumiu não foi o PT, mas o então vice-presidente da república, Itamar Franco. Talvez por entender tanto de golpe, por ser um especialista no assunto, que agora o PT grite com tanta força que o impeachment de Dilma Rousseff é um golpe. O PT que passou 30 anos planejando um golpe, agora é vítima de seu próprio veneno.
12 de dezembro de 2015
Ivanaldo Santos
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