"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

MIGUEL REALE IRONIZA A REUNIÃO DE DILMA COM 30 JURISTAS ALIADOS



Reale se sentiu homenageado pelos 30 juristas adversários



















Em evento no Palácio do Planalto, juristas pró-governo argumentaram que o presidente da Câmara ‘não tem idoneidade’ para ter deflagrado o processo e que o direito estaria ‘sendo manipulado. Ao tomar conhecimento desta reunião, um dos autores do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff que foi acolhido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o jurista Miguel Reale Júnior disse que se sentiu homenageado pela a reunião de 30 juristas contrários ao impedimento com Dilma na manhã desta segunda-feira, 7, no Palácio do Planalto.
“Considerei um elogio esse evento. Ela precisou de 30 juristas para responder a nossa petição”, afirmou Reale. Além dele, que foi ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso, também assinam o documento o ex-deputado petista Hélio Bicudo e a advogada Janaina Paschoal, professsora de Processo Penal.
No evento desta segunda-feira, os juristas pró-governo se revezaram ao microfone argumentando que o presidente da Câmara “não tem idoneidade” para ter deflagrado o processo e que o direito estaria “sendo manipulado”.
“Isso é tudo firula. São considerações genéricas”, disse Reale
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Esta matéria está incompleta. Como se viu no Jornal Nacional de ontem, Reale acrescentou que a questão do impeachment não depende de nenhum jurista, mas apenas da Câmara Federal. Disse que o pedido está bem fundamentado juridicamente e obteve parecer favorável da Assessoria Jurídica da Câmara, cujo relatório técnico reconhece que existem motivações para que a presidente seja afastada. “Foram cometidos crimes de responsabilidade e apresentamos as devidas provas a respeito desta acusação”, salientou Reale Jr. . (C.N.)

08 de dezembro de 2015
Pedro Venceslau
Estadão

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