"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

IRRESPONSAVELMENTE, DILMA QUER REDUZIR A META DE SUPERÁVIT



Charge do Nef (reprodução do Jornal de Brasília)

















Mesmo com a ameaça do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de deixar o governo caso a meta de superávit primário de 2016 não seja mantida em 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), a presidente Dilma Rousseff abriu a possibilidade de revisar o valor, alegando resistência da base aliada no Congresso. Há inclusive a ideia de parlamentares de uma meta flexível. O movimento pela mudança da meta também está presente na equipe da presidente Dilma.
Ela marcou uma reunião sábado para discutir o assunto. O ministro do Planejamento Nelson Barbosa, um dos defensores da flexibilização da meta, esteve presente, mas Levy conversou com a presidente apenas por telefone.
Segundo fontes do Palácio do Planalto, a revisão da meta seria para um objetivo “mais realista”, mas não para zero como defendem alguns parlamentares. A decisão será tomada nos próximos dias. O Congresso deve votar o Orçamento de 2016 esta semana, antes de entrar em recesso.
SEM DEFINIÇÃO
Na sexta-feira, Dilma chegou a afirmar que ainda não há definição sobre alteração da meta para o próximo ano, reconhecendo que não há consenso sobre o tema. “Essa é uma questão que o governo está discutindo. Dentro do governo pode ter posições diferentes e nós estamos discutindo”, disse. A presidente não quis responder sobre a possibilidade de saída do ministro da Fazenda.
Depois da perda do grau de investimento do Brasil pela agência internacional de classificação de risco Standard & Poor’s, a presidente havia se comprometido com a fixação da meta de superávit 0,7%, medida considerada por Levy como imprescindível para o equilíbrio das contas públicas. Seria uma medida preventiva contra novos rebaixamentos da nota do País. O ministro da Fazenda disse sexta-feira que um novo déficit primário nas contas públicas em 2016 – pelo terceiro ano seguido – seria “complicado”.
LEVY AMEAÇA SAIR
Levy afirmou a representantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO) que estaria “fora do governo” se a meta 0,7% fosse alterada. A notícia sobre a permanência ou não de Levy no Ministério da Fazenda levou os investidores a buscarem a proteção do dólar. A moeda americana fechou sexta-feira em alta de 1,95%, aos R$ 3,8732.
Levy chegou a dizer ontem em Maceió que sua ameaça de deixar o governo em caso de mudança da meta é uma questão “um pouquinho irrelevante”. Em entrevista durante reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Levy foi enfático ao afirmar que uma possível revisão da meta trará uma série de repercussões negativas para o País. (Da Agência Estado)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A matéria foi enviada pelo comentarista Wilson Baptista Jr, que não esconde seu desânimo. Pela enésima vez, Levy ameaça sair, mas é um covarde. Dilma nem se importa. Sabe que ele só sairá quando o Bradesco deixar.
Reduzir o superávit fiscal é um crime contra a nação, a ser praticado por Dilma e Nelson Barbosa, que é uma espécie de Mantega rejuvenescido e aceita tudo o que a presidente lhe manda fazer. Levy peca pela omissão e cumplicidade. Em matéria de economia, eles formam um trio do tipo Três Patetas. (C.N.)

16 de dezembro de 2015
Deu no Estado de Minas

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