A Polícia Federal realiza agora operações de busca a apreensão no âmbito da Operação Acrônimo. As investigações têm como alvo o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e sua mulher, Carolina. A Acrônimo investiga supostos desvios de recursos para a campanha de Pimentel ao governo de Minas, em 2014, e suspeitas de tráfico de influência por parte do petista.
A operação é consequência de investigação que começou em outubro do ano passado, durante as eleições, quando a PF apreendeu R$ 113 mil em espécie dentro de um avião que acabara de pousar no aeroporto de Brasília vindo de Belo Horizonte (MG).
No avião estava o empresário do setor gráfico Benedito Rodrigues, o Bené, que trabalhou em campanhas eleitorais do PT e mantém diversos contratos com o governo federal. A Folha apurou, na época, que os contratos previam pelo menos R$ 200 milhões.
Em 2010, ele esteve no centro do escândalo no qual foi descoberto um bunker para produção de dossiês contra tucanos, montado pela pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência.
OUTRO PASSAGEIRO
Também estava no avião Marcier Trombiere Moreira, ex-assessor do Ministério das Cidades –dominado pelo PP. Ele havia pedido licença do governo naquele ano para trabalhar na campanha de Fernando Pimentel, ex-ministro do governo Dilma Rousseff e eleito governador de Minas pelo PT.
Trombiere afirmou, na época, que estava de carona no avião monitorado pela polícia e que carregava cerca de R$ 6.000 sacados de sua própria conta bancária para eventuais despesas médicas.
Também na época, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que a apreensão não poderia ser colocada na conta do partido. O mesmo fez a coligação de Pimentel, que afirmou que não não poderia ser responsabilizada pelos valores.
O avião, um turboélice King Air avaliado em R$ 2 milhões, foi apreendido pela Justiça Federal a pedido da PF.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Há quatro anos sabe-se que Pimentel é corrupto. Quando foi atingido pelo primeiro escândalo, era ministro do Desenvolvimento, mas Dilma não o demitiu, alegando que os “malfeitos” foram cometidos quando ele ainda não estava no governo, vejam que novo tipo de “habeas corpus” esta mulher sapiens inventou. De lá para cá, as denúncias só se avolumaram, envolvendo também sua nova mulher, Carolina Oliveira. A família Pimentel agora tem um encontro marcado com a Polícia Federal. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Há quatro anos sabe-se que Pimentel é corrupto. Quando foi atingido pelo primeiro escândalo, era ministro do Desenvolvimento, mas Dilma não o demitiu, alegando que os “malfeitos” foram cometidos quando ele ainda não estava no governo, vejam que novo tipo de “habeas corpus” esta mulher sapiens inventou. De lá para cá, as denúncias só se avolumaram, envolvendo também sua nova mulher, Carolina Oliveira. A família Pimentel agora tem um encontro marcado com a Polícia Federal. (C.N.)
16 de dezembro de 2015
Mônica BergamoFolha
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