É revoltante como as causas deram lugar aos interesses pessoais, e o que aqui se faz é politicagem e não política. Exemplo disso será a manifestação vergonhosa marcada para esta quarta, em prol da permanência da presidente Dilma Rousseff no cargo, que foi intitulada de Dia Nacional da Democracia, mas deveria se chamar Dia Nacional da Hipocrisia.
Em um movimento velado e coordenado por várias bandeiras hipócritas, entre elas a CUT, rodoviários cruzaram os braços, deixando milhares de trabalhadores aglomerados nas paradas de ônibus de todo o país. E aqueles que dizem representar, são exatamente os que estão oprimindo.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) pouco se importa com os trabalhadores que tiveram que pagar mais caro, em transportes piratas, para poder trabalhar. Ou com os filhos de trabalhadores, que vão perder um dia de aula, porque os servidores da rede pública vão para as ruas participar desse movimento.
Nesse cenário, os movimentos sociais são utilizados como instrumentos de poder do Estado. Vão às ruas, levantado bandeiras e entoando palavras de ordem, mas não representam o povo brasileiro, essas bandeiras representam aquela que não teve competência para trabalhar e por isso está correndo o risco de ser impichada. Esses grupos têm o discurso asqueroso, dizem que são contra o “golpe para retirar os direitos da classe trabalhadora e afrontar a democracia”. Nossa, quanta hipocrisia!
Assim eles param a nação e desfilam com bandeira hipócritas que defendem tudo, menos o povo, fazendo a população refém de seus interesses. Acorda Brasil, mostra a tua cara!
16 de dezembro de 2015
Francine Marquez é jornalista
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