"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

ALCKMIN OCULTA ESCÂNDALO DO METRÔ NA RUBRICA "ULTRASSECRETO"


O governo Geraldo Alckmin (PSDB) tornou sigilosos por 25 anos centenas de documentos do transporte público metropolitano de São Paulo –que inclui os trens do Metrô e da CPTM e os ônibus intermunicipais da EMTU.
Devido ao carimbo de ultrassecreto no material, os paulistas só poderão saber os motivos exatos de atrasos em obras de linhas e estações, por exemplo, um quarto de século após a elaboração de relatórios sobre os problemas.
Quase todas as obras do governo Alckmin estão atrasadas. A promessa de deixar a rede de metrô com 100 km, até 2014, feita no mandato passado, só deve ser atingida no final desta nova gestão –atualmente há só 78 km.
SIGILO MÁXIMO
O carimbo de ultrassecreto se refere ao grau máximo de sigilo previsto na Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor em 2012 e permite a qualquer cidadão requisitar documentos do setor público. Os demais são secreto (dez anos) e reservado (por cinco anos) –os prazos de sigilo ainda podem ser prorrogados.
A restrição às informações foi feita sem alarde pelo governo, que publicou uma resolução em 2014, a menos de quatro meses da eleição que reelegeria Alckmin e em meio às investigações sobre um cartel para fornecer obras e equipamentos ao Metrô e à CPTM em gestões tucanas.
A medida tornou sigilosos 157 conjuntos de documentos –cada um deles pode conter até milhares de páginas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A reportagem enviada pelo comentarista Wilson Baptista Jr mostra que o chamado picolé de xuxu toma uma decisão desse teor e fica numa boa, ninguém pede o impeachment dele. E o descarado ainda sonha em ser presidente da República… Depois que a decisão de esconder os documentos é revelada, diz logo que pode voltar atrás. Alckmin devia ser alijado da política, a bem do serviço público. É mais um vendido, um falso moralista da Opus Dei. (C.N.)

07 de outubro de 2015
Diego Padgurschi
Folha   

NOTA AO PÉ DO TEXTO

E pode isso, Arnaldo?
Pode... No Brasil de hoje, tudo pode. Qualquer descalabro é tramado às costas da nação, e o vergonhoso silêncio da classe política, acumplicia-se para tirar, com certeza, algum proveito.
Até quando esse país continuará caminhando na direção da imprudência, da desonestidade, da corrupção?
De quantos Moros precisa para salvá-lo do caos político de todos os dias, de costumeiros escândalos, que de tão frequentes, banalizaram-se, tornaram-se anedotas, que nos habituaram apenas a balançar negativamente a cabeça, diante dos "malfeitos" cotidianos.
Salvo o jornalismo responsável e os movimentos organizados contra a corrupção e a incúria, a irresponsabilidade e o cinismo, a mentira e as maracutaias, que convocam e agitam os protestos e manifestações, empenhados numa luta quixotesca contra as organizações criminosas que se instalaram na República, o país ainda repousa em berço esplêndido e percebemos que o mal é duradouro, e ainda que esteja sendo desvendado aos olhos da nação, a trama bem urdida encontra amparo no Estado aparelhado.
m.americo

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