SENADOR LASIER DISCURSA NO PLENÁRIO E NÃO POUPA NINGUÉM
AFIRMOU QUE ESTE GOVERNO QUER UMA “BASE ALUGA” E NÃO UMA “BASE ALIADA”
O senador Lasier Martins (PDT-RS) fez duras criticas ao governo afirmando que o Brasil está abalado devido aos “inúmeros erros governamentais, impasses, corrupção, desencontros, contradições”. Afirmando que o bem social, a finalidade do Estado, está deturpado.
Fez uma interpretação dos fatos recentes, como a Operação Lava Jato, a rejeição das contas do governo, envolvimento do presidente da Câmara dos Deputados em escândalos. A crise na Petrobras, a economia brasileira quebrada , entre outros.
Diz estar perplexo com as apurações da Operação Lava Jato que mostram o “envolvimento de figurões que jamais se imaginava que um dia estariam nas barras da Justiça ou na cadeia”.
Defendeu Augusto Nardes afirmando que o “relator que outra coisa não fez a não ser confirmar aquilo que já dizia, no dia 17 de junho, quando baixava em diligência as contas do Governo por 13 irregularidades”.
Criticou o Partido dos Trabalhadores (PT) afirmando que ele “vem atacando o próprio Governo do seu Partido pela política econômica coma a qual a entidade não concorda”. Falou sobre as suspeitas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “durante um longo tempo funcionando como office-boy da Odebrecht”.
Ainda se referindo a Lula relembrou do Mensalão, “gestado e orquestrado sob suas barbas, em sua Casa Civil. Como o presidente não sabia do que se passava na antessala mais importante da República?”.
Fez uma correlação entre os maiores escândalos políticos recentes, o Mensalão e o Petrolão, “enquanto o mensalão era operado. O desfalque da quadrilha impressiona e parece não terminar”.
Com dura apreciação do Governo, afirmando que este usa de barganha para manter-se no poder, “um grupo que prefere a cooptação ao diálogo e opta por uma base alugada, em vez de construir uma base aliada”.
O gaúcho não poupou nem o partido que é filiado, “o que mais lamento, Srs. Senadores é que o meu Partido participa dessa cumplicidade das barganhas, evidentemente, por uma parcela apenas”.
07 de outubro de 2015
Francine Marquez
AFIRMOU QUE ESTE GOVERNO QUER UMA “BASE ALUGA” E NÃO UMA “BASE ALIADA”
SENADOR ATACA ATÉ O PDT, PARTIDO ONDE É FILIADO FOTO: WALDEMIR BARRETO/ AGÊNCIA SENADO |
O senador Lasier Martins (PDT-RS) fez duras criticas ao governo afirmando que o Brasil está abalado devido aos “inúmeros erros governamentais, impasses, corrupção, desencontros, contradições”. Afirmando que o bem social, a finalidade do Estado, está deturpado.
Fez uma interpretação dos fatos recentes, como a Operação Lava Jato, a rejeição das contas do governo, envolvimento do presidente da Câmara dos Deputados em escândalos. A crise na Petrobras, a economia brasileira quebrada , entre outros.
Diz estar perplexo com as apurações da Operação Lava Jato que mostram o “envolvimento de figurões que jamais se imaginava que um dia estariam nas barras da Justiça ou na cadeia”.
Defendeu Augusto Nardes afirmando que o “relator que outra coisa não fez a não ser confirmar aquilo que já dizia, no dia 17 de junho, quando baixava em diligência as contas do Governo por 13 irregularidades”.
Criticou o Partido dos Trabalhadores (PT) afirmando que ele “vem atacando o próprio Governo do seu Partido pela política econômica coma a qual a entidade não concorda”. Falou sobre as suspeitas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “durante um longo tempo funcionando como office-boy da Odebrecht”.
Ainda se referindo a Lula relembrou do Mensalão, “gestado e orquestrado sob suas barbas, em sua Casa Civil. Como o presidente não sabia do que se passava na antessala mais importante da República?”.
Fez uma correlação entre os maiores escândalos políticos recentes, o Mensalão e o Petrolão, “enquanto o mensalão era operado. O desfalque da quadrilha impressiona e parece não terminar”.
Com dura apreciação do Governo, afirmando que este usa de barganha para manter-se no poder, “um grupo que prefere a cooptação ao diálogo e opta por uma base alugada, em vez de construir uma base aliada”.
O gaúcho não poupou nem o partido que é filiado, “o que mais lamento, Srs. Senadores é que o meu Partido participa dessa cumplicidade das barganhas, evidentemente, por uma parcela apenas”.
07 de outubro de 2015
Francine Marquez
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