O Brasil é um país onde energúmenos que não sabem ler, pensar e escrever são chamados de intelectuais. José Guilherme Merquior foi uma honrosa exceção. Ele leu tudo de importante havia para ler, fazendo Raymond Aron exclamar “esse menino leu tudo!”.
Ele escrevia com clareza e veneno, primeiro expunha a idéia em consideração e depois dava uma cipoada nela e no seu autor.
Diante do enciclopedismo e ausência de interlocutores inteligentes na selva, seu pensamento evoluiu gradativamente saindo das litanias pautadas pelo esquerdismo na juventude para a compreensão mais bem fundada de que o irracionalismo, a matéria e produto intelectual das esquerdas, é o grande inimigo a ser combatido na guerra cultural.
24 de agosto de 2015
in selva brasilis
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