A infiltração ideológica do governo venezuelano no Brasil vai muito além do lançamento de um livro de Simon Bolívar. Hugo Chávez tinha um projeto político especial para o país, no qual assenta as bases de uma luta revolucionária em prol do seu Socialismo do Século XXI.
"Durante vinte anos tive o poder e tirei umas poucas conclusões inquestionáveis: 1. A América é ingovernável por nós. 2. Quem serve à causa da revolução perde tempo. 3. A única coisa a fazer na América é emigrar. 4. Este País cairá infalivelmente nas mãos de um bando desenfreado de tiranos mesquinhos de todas as raças e cores, que não merecem consideração. 5. Devorados por todos os crimes e aniquilados pela ferocidade, seremos desprezados pelos europeus. 6. Se fosse possível que parte do mundo voltasse ao caos primitivo, esta parte seria a América” (Simon Bolívar, falecido em 17 de dezembro de 1830).
Em 24 de outubro de 2007, o jornal Correio Brasiliense, de Brasília, publicou matéria a respeito dos Círculos Bolivarianosexistentes no Brasil, bem como o esforço do governo venezuelano, através de um grupo de diplomatas, de municiar essa organização - Círculos Bolivarianos - de políticas antiimperialistas para transformar o Brasil numa democracia socialista. O título do artigo foi apropriado ao tema: Ameaça à Soberania.
Segundo a matéria, a infiltração no Brasil da ideologia inventadapor Hugo Chávez vai muito além do lançamento e distribuição às universidades e escolas do livro Simon Bolívar - O Libertador. O livro é apenas a ponta de um iceberg do projeto político de Hugo Chavez para o Brasil, país no qual assenta as bases de uma luta revolucionária em prol do Socialismo do Século XXI.
"Durante vinte anos tive o poder e tirei umas poucas conclusões inquestionáveis: 1. A América é ingovernável por nós. 2. Quem serve à causa da revolução perde tempo. 3. A única coisa a fazer na América é emigrar. 4. Este País cairá infalivelmente nas mãos de um bando desenfreado de tiranos mesquinhos de todas as raças e cores, que não merecem consideração. 5. Devorados por todos os crimes e aniquilados pela ferocidade, seremos desprezados pelos europeus. 6. Se fosse possível que parte do mundo voltasse ao caos primitivo, esta parte seria a América” (Simon Bolívar, falecido em 17 de dezembro de 1830).
Em 24 de outubro de 2007, o jornal Correio Brasiliense, de Brasília, publicou matéria a respeito dos Círculos Bolivarianosexistentes no Brasil, bem como o esforço do governo venezuelano, através de um grupo de diplomatas, de municiar essa organização - Círculos Bolivarianos - de políticas antiimperialistas para transformar o Brasil numa democracia socialista. O título do artigo foi apropriado ao tema: Ameaça à Soberania.
Segundo a matéria, a infiltração no Brasil da ideologia inventadapor Hugo Chávez vai muito além do lançamento e distribuição às universidades e escolas do livro Simon Bolívar - O Libertador. O livro é apenas a ponta de um iceberg do projeto político de Hugo Chavez para o Brasil, país no qual assenta as bases de uma luta revolucionária em prol do Socialismo do Século XXI.
O trabalho de campo vem sendo articulado e coordenado por Maximilian Arvelaiz (Maximilien Arvelaiz é francês, cientista político, e está na Venezuela trabalhando na assessoria de imprensa de Hugo Chávez como assessor de política internacional) (http://www.cartanaescola.com.br/edicoes/19/o-brasil-e-imperialista/).
Hugo Chávez montou um projeto político especial para o país, no qual assenta as bases de uma luta revolucionária em prol do seu Socialismo do Século XXI. Nesse sentido, Maximilian Arvelaiz percorreu várias capitais brasileiras com a missão de coordenar os Círculos Bolivarianos e outras unidades de apoio à causa chavista.
Tal articulação culminou com a realização da I Assembléia Bolivariana Nacional, no Rio de Janeiro, quando foi lançada a versão tupiniquim do Movimento Bolivariano, uma frente antiimperialista que não passa de um ambicioso projeto destinado a transformar o país numa democracia socialista. As linhas teóricas do Estatuto desse organismo repetem, sem timidez, o ideário da reforma constitucional que está sendo feita na Venezuela falida, bem como a meta de Hugo Chávez – agora aplicada por Maduro - de construir um poder popular para formar uma Federação Socialista Latino-Americana. Quanta babaquice!
O Movimento Bolivariano terá um hino, um símbolo e uma bandeira, e prevê a cooptação de posições estratégicas em partidos políticos, sindicatos, associações de moradores, grupos religiosos, ligas camponesas e empresas. Nesse trabalho, Arvelaiz não atuou sozinho. Dispôs de uma equipe de 15diplomatas lotados na embaixada e em diversos consulados, inclusive um Adido de Inteligência.
Essas pessoas foram mandadas ao Brasil com a justificativa oficial de que se trata de um reforço diplomático para impulsionar as relações bilaterais. Sem dúvida, uma justificativa coerente, uma vez que o então presidente Luiz Inácio classificou Hugo Chávez como um parceiro importantíssimo, e sua base parlamentar fez esforços para a imediata aprovação, no Congresso, do Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul.
O enviado especial de Chávez manteve reuniões com os coordenadores dos vários Círculos Bolivarianos já existentes no Brasil, a fim de instruí-los sobre a mudança de status dessas células sociais: deixam de ser unidades para a disseminação da doutrina bolivariana e tornam-se parte de uma estrutura nacional, uma frente política aparelhada, composta por mulheres e homens dispostos a assumir a responsabilidade de conduzir a pátria brasileira e latino-americana à definitiva independência.
A convocatória para a realização da conferência para a criação dos Círculos Bolivarianos, no Rio de Janeiro, terminou com as seguintes palavras-de-ordem em uma página (http://assembleiabolivariananacional2007.blogspot.com) mantida pelos Círculos Bolivarianos Leonel Brizola, coordenada pelo jornalista Aurélio Fernandes, membro da CUT e do Diretório Nacional do PDT:
Ousar Sonhar! Ousar Lutar! Ousar Vencer!
Não ao Imperialismo, não ao Liberalismo, não ao Reformismo!
Poder Popular!
Pátria, Socialismo ou Morte! Venceremos!
Recorde-se que os Círculos Bolivarianos Leonel Brizola são uma iniciativa do Partido Comunista Marxista-Leninista – um grupelho - e as palavras-de-ordem Ousar Lutar! Ousar Vencer! foram as utilizadas pela Vanguarda Popular Revolucionária durante a luta armada dos anos 60 e 70.
Aurélio Fernandes conseguiu unificar todas as organizações similares existentes no Rio, como o Círculo Bolivariano Che Guevara, que reúne universitários e, para isso, recebeu apoio do Cônsul da Venezuela no Rio de Janeiro, embaixador Mario Guglielmelli Vera.
O Movimento fundado em dezembro de 2007 terá como fachada jurídica a Associação Nacional pela Educação Popular e a Cidadania (http://assembleiabolivariananacional2007.blogspot.com/), em cujo nome estarão todas as propriedades e documentos legais do Movimento Bolivariano, à semelhança do que já acontece com o MST, que legalmente não existe, e tem suas finanças geridas pela ANCA - Associação Nacional de Cooperação Agrícola.
Os Círculos Bolivarianos reúnem, em sua direção, intelectuais, políticos, sindicalistas, empresários e estudantes. Há membros do PT, PSol, PDT, CUT e MST. O Rio de Janeiro é o Estado com maior número de unidades bolivarianas (sete), grande parte sob o guarda-chuva do Círculo Bolivariano Leonel Brizola. Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Bahia e Amazonas também têm organizações bolivarianas.
Trechos do Estatuto do Movimento Bolivariano do Brasil (http://assembleiabolivariananacional2007.blogspot.com):
"É uma organização política que se define como bolivariana, guevarista e brizolista. Fundamenta na teoria marxista sua visão crítica e revolucionária, contra o capitalismo (...) Se propõe a combater por meio da luta ideológica frontal.Utilizaremos todas as formas de luta tendentes à resolução da luta de classes que tem como objetivo a tomada do poder". Observem: todas as formas de luta...Marxismo-Leninismo puro!
"Lutamos por uma sociedade socialista que prepare as condições para uma sociedade sem classes e sem estado: a sociedade comunista. Um movimento da luta socialista pela libertação nacional brasileira, pela unidade e independência da América Latina".
"O povo trabalhador deve se organizar e lutar para construir o Poder Popular através da conquista do Estado e o controle dos meios de produção. Precisamos de uma educação política que garanta a unidade da teoria à prática local concreta".
"O Congresso Bolivariano Nacional é a instância máxima do Movimento. Reúne delegados de todos os círculos bolivarianos dos estados e municípios".
"A Assembléia Bolivariana Nacional reunirá a Coordenação Nacional, os coletivos e equipes nacionais e dois representantes por Estado".
"As principais missões que deverão agrupar os companheiros e ter planos de ação são: Educação Política, Comunicação e Propaganda, Finanças, Mobilização. Haverá ainda o Coletivo de Relações Internacionais".
"O Movimento deverá implementar e organizar seus militantes na forma de Círculos Bolivarianos, agrupando os companheiros, desde a base, em seus locais de luta, no trabalho, na moradia e no estudo. Para o melhor funcionamento dos círculos, a coordenação nacional elaborará normas de funcionamento específicas".
"Em todas as atividades do Movimento devem estar presentes a Bandeira e o Hino (a serem definidos). Todos os meios de comunicação possíveis, como rádio, folhetos, filmes, vídeos serão utilizados para divulgação".
Essas atividades bolivarianas, no entanto, vêm de longe, como se observará pela leitura da página do Círculo Bolivariano de São Paulo.
A Casa Bolivariana, no Rio, funciona na Praça da República 25-3º andar (um prédio caindo aos pedaços, no centro do Rio de Janeiro, que lembra uma construção cubana. É desses palácios que um dia já foram suntuosos, mas hoje equilibra-se entre os tijolos para ficar em pé. No térreo, fica a presidência da Federação das Favelas do Estado do Rio de Janeiro (Faferj). No 3o andar, numa sala equipada apenas com uma mesa e dezenas de carteiras escolares empoeiradas, está a sede dos Círculos Bolivarianos do Rio de Janeiro), local onde nos dias 13 a 17 de novembro de 2006, a pretexto de comemorar os dois anos de fundação dos Círculos Bolivarianos Leonel Brizola, foram realizadas uma série de conferências sobre os temas"Pensamento Social Latino-Americano", "Marxismo, Bolivarianismo e Brizolismo", e "Poder Popular e Movimentos Sociais", bem como um ato público em favor da reeleição de Hugo Chavez à presidência da Venezuela (!).
Antes disso, em 5, 6 e 7 de outubro foi realizada em São Paulo uma reunião do Grupo de Trabalho, preparatória para oCongresso Bolivariano dos Povos, realizado em Caracas em 20/23 de novembro de 2003, com a presença de membros doMovimento dos Trabalhadores Sem Terra, Movimento Al Socialismo boliviano, Movimento Pachakutuk, do Equador,Movimento Piquetero Barrios de Pie, da Argentina e Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional, de El Salvador, partidos e movimentos que organizaram o Congresso de Caracas.
Fernando Bossi, historiador argentino, membro do Projeto Emancipação, foi o Secretário de Organização do Congresso.
Uma das decisões do Grupo de Trabalho foi a de articular um calendário de protestos com o objetivo de potencializar a boa capacidade de mobilização existente:
O I Congresso Bolivariano dos Povos foi antecedido pela Reunião de um Grupo de Trabalho, realizado em Caracas dias 28 a 30 de agosto de 2003, e adotou as seguintes Resoluções:
- Criação de uma Secretaria Provisional do Congresso Bolivariano dos Povos;
Hugo Chávez montou um projeto político especial para o país, no qual assenta as bases de uma luta revolucionária em prol do seu Socialismo do Século XXI. Nesse sentido, Maximilian Arvelaiz percorreu várias capitais brasileiras com a missão de coordenar os Círculos Bolivarianos e outras unidades de apoio à causa chavista.
Tal articulação culminou com a realização da I Assembléia Bolivariana Nacional, no Rio de Janeiro, quando foi lançada a versão tupiniquim do Movimento Bolivariano, uma frente antiimperialista que não passa de um ambicioso projeto destinado a transformar o país numa democracia socialista. As linhas teóricas do Estatuto desse organismo repetem, sem timidez, o ideário da reforma constitucional que está sendo feita na Venezuela falida, bem como a meta de Hugo Chávez – agora aplicada por Maduro - de construir um poder popular para formar uma Federação Socialista Latino-Americana. Quanta babaquice!
O Movimento Bolivariano terá um hino, um símbolo e uma bandeira, e prevê a cooptação de posições estratégicas em partidos políticos, sindicatos, associações de moradores, grupos religiosos, ligas camponesas e empresas. Nesse trabalho, Arvelaiz não atuou sozinho. Dispôs de uma equipe de 15diplomatas lotados na embaixada e em diversos consulados, inclusive um Adido de Inteligência.
Essas pessoas foram mandadas ao Brasil com a justificativa oficial de que se trata de um reforço diplomático para impulsionar as relações bilaterais. Sem dúvida, uma justificativa coerente, uma vez que o então presidente Luiz Inácio classificou Hugo Chávez como um parceiro importantíssimo, e sua base parlamentar fez esforços para a imediata aprovação, no Congresso, do Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul.
O enviado especial de Chávez manteve reuniões com os coordenadores dos vários Círculos Bolivarianos já existentes no Brasil, a fim de instruí-los sobre a mudança de status dessas células sociais: deixam de ser unidades para a disseminação da doutrina bolivariana e tornam-se parte de uma estrutura nacional, uma frente política aparelhada, composta por mulheres e homens dispostos a assumir a responsabilidade de conduzir a pátria brasileira e latino-americana à definitiva independência.
A convocatória para a realização da conferência para a criação dos Círculos Bolivarianos, no Rio de Janeiro, terminou com as seguintes palavras-de-ordem em uma página (http://assembleiabolivariananacional2007.blogspot.com) mantida pelos Círculos Bolivarianos Leonel Brizola, coordenada pelo jornalista Aurélio Fernandes, membro da CUT e do Diretório Nacional do PDT:
Ousar Sonhar! Ousar Lutar! Ousar Vencer!
Não ao Imperialismo, não ao Liberalismo, não ao Reformismo!
Poder Popular!
Pátria, Socialismo ou Morte! Venceremos!
Recorde-se que os Círculos Bolivarianos Leonel Brizola são uma iniciativa do Partido Comunista Marxista-Leninista – um grupelho - e as palavras-de-ordem Ousar Lutar! Ousar Vencer! foram as utilizadas pela Vanguarda Popular Revolucionária durante a luta armada dos anos 60 e 70.
Aurélio Fernandes conseguiu unificar todas as organizações similares existentes no Rio, como o Círculo Bolivariano Che Guevara, que reúne universitários e, para isso, recebeu apoio do Cônsul da Venezuela no Rio de Janeiro, embaixador Mario Guglielmelli Vera.
O Movimento fundado em dezembro de 2007 terá como fachada jurídica a Associação Nacional pela Educação Popular e a Cidadania (http://assembleiabolivariananacional2007.blogspot.com/), em cujo nome estarão todas as propriedades e documentos legais do Movimento Bolivariano, à semelhança do que já acontece com o MST, que legalmente não existe, e tem suas finanças geridas pela ANCA - Associação Nacional de Cooperação Agrícola.
Os Círculos Bolivarianos reúnem, em sua direção, intelectuais, políticos, sindicalistas, empresários e estudantes. Há membros do PT, PSol, PDT, CUT e MST. O Rio de Janeiro é o Estado com maior número de unidades bolivarianas (sete), grande parte sob o guarda-chuva do Círculo Bolivariano Leonel Brizola. Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Bahia e Amazonas também têm organizações bolivarianas.
Trechos do Estatuto do Movimento Bolivariano do Brasil (http://assembleiabolivariananacional2007.blogspot.com):
"É uma organização política que se define como bolivariana, guevarista e brizolista. Fundamenta na teoria marxista sua visão crítica e revolucionária, contra o capitalismo (...) Se propõe a combater por meio da luta ideológica frontal.Utilizaremos todas as formas de luta tendentes à resolução da luta de classes que tem como objetivo a tomada do poder". Observem: todas as formas de luta...Marxismo-Leninismo puro!
"Lutamos por uma sociedade socialista que prepare as condições para uma sociedade sem classes e sem estado: a sociedade comunista. Um movimento da luta socialista pela libertação nacional brasileira, pela unidade e independência da América Latina".
"O povo trabalhador deve se organizar e lutar para construir o Poder Popular através da conquista do Estado e o controle dos meios de produção. Precisamos de uma educação política que garanta a unidade da teoria à prática local concreta".
"O Congresso Bolivariano Nacional é a instância máxima do Movimento. Reúne delegados de todos os círculos bolivarianos dos estados e municípios".
"A Assembléia Bolivariana Nacional reunirá a Coordenação Nacional, os coletivos e equipes nacionais e dois representantes por Estado".
"As principais missões que deverão agrupar os companheiros e ter planos de ação são: Educação Política, Comunicação e Propaganda, Finanças, Mobilização. Haverá ainda o Coletivo de Relações Internacionais".
"O Movimento deverá implementar e organizar seus militantes na forma de Círculos Bolivarianos, agrupando os companheiros, desde a base, em seus locais de luta, no trabalho, na moradia e no estudo. Para o melhor funcionamento dos círculos, a coordenação nacional elaborará normas de funcionamento específicas".
"Em todas as atividades do Movimento devem estar presentes a Bandeira e o Hino (a serem definidos). Todos os meios de comunicação possíveis, como rádio, folhetos, filmes, vídeos serão utilizados para divulgação".
Essas atividades bolivarianas, no entanto, vêm de longe, como se observará pela leitura da página do Círculo Bolivariano de São Paulo.
A Casa Bolivariana, no Rio, funciona na Praça da República 25-3º andar (um prédio caindo aos pedaços, no centro do Rio de Janeiro, que lembra uma construção cubana. É desses palácios que um dia já foram suntuosos, mas hoje equilibra-se entre os tijolos para ficar em pé. No térreo, fica a presidência da Federação das Favelas do Estado do Rio de Janeiro (Faferj). No 3o andar, numa sala equipada apenas com uma mesa e dezenas de carteiras escolares empoeiradas, está a sede dos Círculos Bolivarianos do Rio de Janeiro), local onde nos dias 13 a 17 de novembro de 2006, a pretexto de comemorar os dois anos de fundação dos Círculos Bolivarianos Leonel Brizola, foram realizadas uma série de conferências sobre os temas"Pensamento Social Latino-Americano", "Marxismo, Bolivarianismo e Brizolismo", e "Poder Popular e Movimentos Sociais", bem como um ato público em favor da reeleição de Hugo Chavez à presidência da Venezuela (!).
Antes disso, em 5, 6 e 7 de outubro foi realizada em São Paulo uma reunião do Grupo de Trabalho, preparatória para oCongresso Bolivariano dos Povos, realizado em Caracas em 20/23 de novembro de 2003, com a presença de membros doMovimento dos Trabalhadores Sem Terra, Movimento Al Socialismo boliviano, Movimento Pachakutuk, do Equador,Movimento Piquetero Barrios de Pie, da Argentina e Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional, de El Salvador, partidos e movimentos que organizaram o Congresso de Caracas.
Fernando Bossi, historiador argentino, membro do Projeto Emancipação, foi o Secretário de Organização do Congresso.
Uma das decisões do Grupo de Trabalho foi a de articular um calendário de protestos com o objetivo de potencializar a boa capacidade de mobilização existente:
O I Congresso Bolivariano dos Povos foi antecedido pela Reunião de um Grupo de Trabalho, realizado em Caracas dias 28 a 30 de agosto de 2003, e adotou as seguintes Resoluções:
- Criação de uma Secretaria Provisional do Congresso Bolivariano dos Povos;
- Criação de Comitês Nacionais que sirvam para comunicar o que for discutido e resolvido neste Encontro preparatório e impulsionar a mais ampla convocatória, sem exclusões, às forças populares de cada país;
- Organização obrigatória, por parte dos Comitês Nacionais, de um encontro preparatório para a realização do Congresso Bolivariano dos Povos em novembro de 2003;
- São propostas as datas comuns de mobilização em todos os países latino-americanos e caribenhos, o 12 de outubro, Dia da Resistencia Indígena, e o 13 de abril, Dia da Democracia Participativa e em homenagem à vitória do povo venezuelano ante o golpe fascista de 11 de abril de 2002;
- Construção de uma ferramenta imediata de comunicação entre as organizações populares participantes desta convocatória. A proposta é a criação de uma página-web onde se publiquem as Resoluções deste Encontro e as diferentes informações sobre iniciativas de cada país;
- Realização de um vídeo que sirva para propagandear oCongresso Bolivariano dos Povos através de TVs de cada país;
- Preparação e edição de material didático sobre a reconstrução das lutas populares, onde se incluam acontecimentos e figuras das batalhas de libertação e independência de nossos povos, com ênfase na menção dos militares patriotas do nosso continente;
- Avançar na idéia de estabelecer convênios de educação popular e formação política entre nossos países e organizações, partindo da existência da Universidade Bolivariana da Venezuela e auspiciando que seja esta que coordene a referida tarefa. Propiciar também a idéia de cátedras bolivarianas em cada um de nossos países, onde se estude a verdadeira história e realidade de nossos povos - realizar uma lista e cadastro de todas as organizações populares de nosso continente, a fim de que cada país convocante conheça o amplo marco de concorrência aos eventos que vierem a ser programados.
A implementar as propostas acima foram aprovadas por unanimidade, e foi decidido designar os integrantes da Secretaria Provisional:
o Circulos Bolivarianos, Venezuela
o Comitês de Defesa da Revolução, Cuba
o Frente Farabundo Martí de Libertação Nacinoal, El Salvador
o Movimiento Al Socialismo, Bolívia
o Movimiento Piquetero Bairros de Pie, Argentina
o Movimento dos Sem-Terra, Brasil
Em 2004, a Resolução Final do II Congresso Bolivariano dos Povos (Caracas, 06/09 de dezembro de 2004) aprovada por cerca de 200 delegados de toda a América Latina, reiterou a necessidade de manter articulada uma rede de movimentos sociais do continente contra as políticas que ameaçam a livre determinação dos povos e sua sobrevivência. As políticas neoliberais e suas variadas vertentes como os tratados de livre comércio, a militarização do continente e a exploração dos recursos naturais centralizaram as discussões do encontro que teve como consigna a unidade latino-americana.
Entre as principais propostas estão a formação de umaOrganização Internacional de Trabalhadores, a consolidação de um Tribunal Bolivariano dos Povos, com atuação permanente e a criação de um banco de sementes crioulas, para preservar as variedades em ameaça pela expansão do agronegócio.
O presidente venezuelano, que no encerramento do encontro de intelectuais, dia 5, propôs o enlace entre as redes dos intelectuais e dos movimentos sociais, reiterou a urgência para a formação de um movimento internacional para enfrentar as agressões a Cuba, à Venezuela e "as que serão lançadas a qualquer governo ou qualquer país que se afaste do império"(http://www.voltairenet.org/article123170.html).
PARTICIPANTES DO II CONGRESSO BOLIVARIANO DOS POVOS
ARGENTINA:
* MOVIMIENTO PIQUETERO BARRIOS DE PIE
Representante: Jorge Ceballos, Coordinador Nacional.
* PARTIDO COMUNISTA en IZQUIERDA UNIDA
Representante: Rubén Varone, Miembro de la Secretaria de Relaciones Internacionales y Coordinador de la Junta Popular Argentina del Congreso Anfictiónico Bolivariano.
* FEDERACION DE TRABAJADORES DE LA ENERGIA DE LA REPUBLICA ARGENTINA (FeTERA)/ CENTRAL DE TRABAJADORES ARGENTNOS (CTA)
Representante: José Rigane, Secretario General y miembro de Dirección Nacional de la CTA.
* CORRIENTE PATRIA LIBRE
Representante: Daniel Ezcurra, Miembro del Comité Internacional y Coordinador de la Junta Popular Argentina del Congreso Anfictiónico Bolivariano. BOLIVIA:
* BOLIVIA
MAS - MOVIMIENTO AL SOCIALISMO
Representante: Evo Morales, Presidente.
* COORDINADORA DE PUEBLOS ÉTNICOS DE SANTA CRUZ (CPESC)
Representante: Bienvenido Zacu, miembro de la dirección.
* FUNDACIÓN CHE GUEVARA DE BOLIVIA - MAS/CONVERGENCIA
Representante: Osvaldo Peredo Leigue, Presidente de ambas instituciones.
BRASIL:
* MST. MOVIMIENTO DE LOS TRABAJADORES RURALES SIN TIERRA
Representante: Egidio Brunetto, miembro de dirección nacional.
* PARTIDO DE LOS TRABAJADORES/PT BRASIL SOCIALISTA/INSTITUTO DE ESTUDIOS POLÍTICOS MARIO ALVES
Representante: Bruno Costa de Albuquerque Maranhão. Miembro Ejecutiva Nacional del PT. Coordinador Instituto de Estudios Políticos Mario Alves y del Movimiento de Libertação dos Sem Terra.
* UNIÓN NACIONAL DE LOS ESTUDIANTES
Representante: Pedro Campos Pereyra. Miembro dirección ejecutiva.
* MOVIMIENTO REVOLUCIONARIO 8 DE OCTUBRE
Representante: Susana Lischinsky, miembro de la dirección nacional.
COLOMBIA:
* PARTIDO COMUNISTA Y FRENTE COLOMBIANO CONTRA EL ALCA
Representante: Alfredo Holguín, Dirección Nacional.
* SINTRATELEFONOS
Representante: Rodrigo Acosta - Rafael Galvis, miembros de la Dirección Nacional.
* CABALLO DE TROYA
Representante: Gloria Gaitán - Candidata a Alcaldía Mayor de Bogotá por AICO - Autoridades Indígenas de Colombia.
* REVISTA DESDE ABAJO
Representante: Omar Rodríguez, Director Editorial.
* CORPORACIÓN BOLIVARIANA SIMÒN RODRÍGUEZ
Representante: Hernán Darío Vergara.
CUBA:
* PARTIDO COMUNISTA CUBANO (PCC)
Representante: Jesús Lancha, Dirección Nacional.
* COMITÉS DE DEFENSA DE LA REVOLUCIÓN (CDR)
Representante: Glenda Azoy. Directora de la Escuela de Formación
* CENTRAL DE TRABAJADORES DE CUBA (CTC)
Representante: José Miguel Hernández Mederos, Secretario de Relaciones Internacionales.
CHILE:
* LA SURDA
Representante: Rodrigo Ruiz, miembro de Dirección Nacional
* MELI WIXAN MAPU
Representante: Alihuén Antileo, Secretario General.
* PARTIDO COMUNISTA
Representante: María Cristina Lártiga, miembro del Comité Central.
* FRENTE UNIDOS VENCEREMOS / MOVIMIENTO PATRIÓTICO MANUEL RODRIGUEZ
Representante: Roberto Muñoz, miembro de dirección.
EQUADOR:
* PACHAKUTIK
Representante: Víctor Hugo Jijón, Dirección Nacional.
* CONAIE - CONFEDERACIÓN DE NACIONALIDADES INDÍGENAS DEL ECUADOR
Representante: Blanca Chancoso, Dirección Nacional de Ecuarunari/CONAIE y Coordinadora del Capítulo Ecuador del Foro Social Mundial.
* APDH - ASAMBLEA PERMANENTE POR LOS DERECHOS HUMANOS
Representante: Alexis Ponce, Vocero Nacional.
EL SALVADOR:
* FRENTE FARABUNDO MARTÍ DE LIBERACIÓN NACIONAL (FMLN)
Representante: Roger Alberto Blandino Nerio, miembro de la Comisión Política.
GUATEMALA:
* CLOC - COORDINADORA LATINOAMERICANA DE ORGANIZACIONES DEL CAMPO CONIC - COORDINADORA NACIONAL E INDÍGENA Y CAMPESINA
Representante: Juan Tiney, Coordinador Nacional.
* URNG - UNIDAD REVOLUCIONARIA NACIONAL GUATEMALTECA
Representante: Silvia Solórzano, Secretaria de Relaciones Internacionales.
HAITI:
* ORGANIZACION PUEBLO EN LUCHA (OPL)
Representante: Fritz-Pierre Joseph. Miembro del secretariado.
HONDURAS:
* VÍA CAMPESINA
Representantes: Doris Gutiérrez - Rafael Alegría, Miembros de la Dirección Nacional.
* UNIFICACIÓN DEMOCRATICA
Representantes: Matías Funes, Secretario General.
MEXICO:
* FUNDACIÓN PARA LA DEMOCRACIA
Representante: Cuauhtémoc Cárdenas, Presidente .PARTIDO DEL TRABAJO / PT
Representante: Arturo Aparicio. Dirección Nacional.
* MOVIMIENTO MEXICANO JUARISTA BOLIVARIANO
Representante: Cuauhtémoc Amezcua, Coordinador General.
NICARAGUA:
* FRENTE SANDINISTA DE LIBERACIÓN NACIONAL - FSLN
Representante: Samuel Santos López, Secretario de Relaciones Internacionales y Nelson Artola, Diputado Nacional y Miembro de la Asamblea Sandinista.
PANAMA:
* FUNDACION OMAR TORRIJOS - PARTIDO DE LA REVOLUCION DEMOCRATICA (PRD) Regional
Representante: Álvaro Menéndez Franco, miembro de Dirección.
* FUNDACION CASA AZUL
Representante: Carlos Wong. Presidente
* CENTRAL NACIONAL DE TRABAJADORES DE PANAMA
Representante: Alberto Aguilera, Secretario Adjunto.
PARAGUAY:
* PARTIDO PATRIA LIBRE (PPL)
Representante: Camilo Soares, miembro de la Dirección Nacional.
PERU:
* FRENTE POPULAR
Representante: Héctor Béjar Rivera, miembro de dirección.
PUERTO RICO:
* TODO PUERTO RICO CON VIEQUES
Representante: José Paralitici, Portavoz.
* CONSEJO NACIONAL DE INSTITUCIONES CULTURALES AUTÓNOMAS
Representante: José Ignacio Jiménez, Asesor Internacional.
REPUBLICA DOMINICANA:
* FUERZA DE LA REVOLUCION
Representante: José Noel Germán, dirección nacional.
* MOVIMIENTO IZQUIERDA UNIDA
Representante: Miguel Mejía, Presidente.
* CENTRAL GENERAL DE TRABAJADORES
Representante: Francisca Peguero, Relaciones Internacionales.
URUGUAY:
* FEDERACIÓN DE ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS DEL URUGUAY - FEUU.
Representante: Leandro Grille, Presidente.
* FEDERACIÓN URUGUAYA DE COOPERATIVAS DE VIVIENDA POR AYUDA MUTUA - FUCVAM
Representante: Gustavo González, Secretario General.
* CONOSUR
Representante: Beatriz Briozzo, Secretaria.
VENEZUELA:
Círculos Bolivarianos, Congreso Anfictiónico Bolivariano, Fuerza Bolivariana de Trabajadores, Federación Bolivariana de Estudiantes, Coordinadora Simón Bolívar, Movimiento Quinta República (MVR), Unidad Popular de Venezuela, Asociación Nacional de Redes y Organizaciones Sociales (ANROS), Campaña Admirable/Cooordinadora Continental Bolivariana, Consejo Nacional Indígena de Venezuela (CONIVE), Fundalatín, Movimiento Electoral del Pueblo (MEP), Universidad Bolivariana de Venezuela (alumnos y profesores), Juventud de Patria Para Todos (PPT) Misión Robinson, Partido Comunista de Venezuela (PCV), Pueblo Soberano, Tupamaros, Comité Bolivariano de Solidaridad y Amistad con los Pueblos (CBSA),Frente Agrario, Fuerza Bolivariana Internacional, Podemos, Agrupación de Profesionales y Técnicos, Otras organizaciones locales.
Para concluir, em dezembro de 2006 foi fundado no Rio de Janeiro o Partido da Revolução Bolivariana Nacional, com 109 assinaturas de eleitores de 11 Estados. Seus integrantes dizem se inspirar em Simón Bolívar (1783-1830), herói da independência de colônias espanholas na América, e no presidente da Venezuela Hugo Chávez, que diz promover uma revolução "bolivariana" e socialista.
Os militantes do PRBN iriam propor a Chávez, que estava no Rio para a cúpula do Mercosul, uma "Internacional Bolivariana". O PRBN diz-se nacionalista e defensor da economia de mercadocom presença forte do Estado. O presidente do PRBN é o empresário Paulo Memória, que já foi do PMDB e do PT do B. Como não poderia deixar de ser, o PRBN apóia o governo federal, mas seu modelo não é Lula, e sim Chávez, disse Paulo Memória
o Comitês de Defesa da Revolução, Cuba
o Frente Farabundo Martí de Libertação Nacinoal, El Salvador
o Movimiento Al Socialismo, Bolívia
o Movimiento Piquetero Bairros de Pie, Argentina
o Movimento dos Sem-Terra, Brasil
Em 2004, a Resolução Final do II Congresso Bolivariano dos Povos (Caracas, 06/09 de dezembro de 2004) aprovada por cerca de 200 delegados de toda a América Latina, reiterou a necessidade de manter articulada uma rede de movimentos sociais do continente contra as políticas que ameaçam a livre determinação dos povos e sua sobrevivência. As políticas neoliberais e suas variadas vertentes como os tratados de livre comércio, a militarização do continente e a exploração dos recursos naturais centralizaram as discussões do encontro que teve como consigna a unidade latino-americana.
Entre as principais propostas estão a formação de umaOrganização Internacional de Trabalhadores, a consolidação de um Tribunal Bolivariano dos Povos, com atuação permanente e a criação de um banco de sementes crioulas, para preservar as variedades em ameaça pela expansão do agronegócio.
O presidente venezuelano, que no encerramento do encontro de intelectuais, dia 5, propôs o enlace entre as redes dos intelectuais e dos movimentos sociais, reiterou a urgência para a formação de um movimento internacional para enfrentar as agressões a Cuba, à Venezuela e "as que serão lançadas a qualquer governo ou qualquer país que se afaste do império"(http://www.voltairenet.org/article123170.html).
PARTICIPANTES DO II CONGRESSO BOLIVARIANO DOS POVOS
ARGENTINA:
* MOVIMIENTO PIQUETERO BARRIOS DE PIE
Representante: Jorge Ceballos, Coordinador Nacional.
* PARTIDO COMUNISTA en IZQUIERDA UNIDA
Representante: Rubén Varone, Miembro de la Secretaria de Relaciones Internacionales y Coordinador de la Junta Popular Argentina del Congreso Anfictiónico Bolivariano.
* FEDERACION DE TRABAJADORES DE LA ENERGIA DE LA REPUBLICA ARGENTINA (FeTERA)/ CENTRAL DE TRABAJADORES ARGENTNOS (CTA)
Representante: José Rigane, Secretario General y miembro de Dirección Nacional de la CTA.
* CORRIENTE PATRIA LIBRE
Representante: Daniel Ezcurra, Miembro del Comité Internacional y Coordinador de la Junta Popular Argentina del Congreso Anfictiónico Bolivariano. BOLIVIA:
* BOLIVIA
MAS - MOVIMIENTO AL SOCIALISMO
Representante: Evo Morales, Presidente.
* COORDINADORA DE PUEBLOS ÉTNICOS DE SANTA CRUZ (CPESC)
Representante: Bienvenido Zacu, miembro de la dirección.
* FUNDACIÓN CHE GUEVARA DE BOLIVIA - MAS/CONVERGENCIA
Representante: Osvaldo Peredo Leigue, Presidente de ambas instituciones.
BRASIL:
* MST. MOVIMIENTO DE LOS TRABAJADORES RURALES SIN TIERRA
Representante: Egidio Brunetto, miembro de dirección nacional.
* PARTIDO DE LOS TRABAJADORES/PT BRASIL SOCIALISTA/INSTITUTO DE ESTUDIOS POLÍTICOS MARIO ALVES
Representante: Bruno Costa de Albuquerque Maranhão. Miembro Ejecutiva Nacional del PT. Coordinador Instituto de Estudios Políticos Mario Alves y del Movimiento de Libertação dos Sem Terra.
* UNIÓN NACIONAL DE LOS ESTUDIANTES
Representante: Pedro Campos Pereyra. Miembro dirección ejecutiva.
* MOVIMIENTO REVOLUCIONARIO 8 DE OCTUBRE
Representante: Susana Lischinsky, miembro de la dirección nacional.
COLOMBIA:
* PARTIDO COMUNISTA Y FRENTE COLOMBIANO CONTRA EL ALCA
Representante: Alfredo Holguín, Dirección Nacional.
* SINTRATELEFONOS
Representante: Rodrigo Acosta - Rafael Galvis, miembros de la Dirección Nacional.
* CABALLO DE TROYA
Representante: Gloria Gaitán - Candidata a Alcaldía Mayor de Bogotá por AICO - Autoridades Indígenas de Colombia.
* REVISTA DESDE ABAJO
Representante: Omar Rodríguez, Director Editorial.
* CORPORACIÓN BOLIVARIANA SIMÒN RODRÍGUEZ
Representante: Hernán Darío Vergara.
CUBA:
* PARTIDO COMUNISTA CUBANO (PCC)
Representante: Jesús Lancha, Dirección Nacional.
* COMITÉS DE DEFENSA DE LA REVOLUCIÓN (CDR)
Representante: Glenda Azoy. Directora de la Escuela de Formación
* CENTRAL DE TRABAJADORES DE CUBA (CTC)
Representante: José Miguel Hernández Mederos, Secretario de Relaciones Internacionales.
CHILE:
* LA SURDA
Representante: Rodrigo Ruiz, miembro de Dirección Nacional
* MELI WIXAN MAPU
Representante: Alihuén Antileo, Secretario General.
* PARTIDO COMUNISTA
Representante: María Cristina Lártiga, miembro del Comité Central.
* FRENTE UNIDOS VENCEREMOS / MOVIMIENTO PATRIÓTICO MANUEL RODRIGUEZ
Representante: Roberto Muñoz, miembro de dirección.
EQUADOR:
* PACHAKUTIK
Representante: Víctor Hugo Jijón, Dirección Nacional.
* CONAIE - CONFEDERACIÓN DE NACIONALIDADES INDÍGENAS DEL ECUADOR
Representante: Blanca Chancoso, Dirección Nacional de Ecuarunari/CONAIE y Coordinadora del Capítulo Ecuador del Foro Social Mundial.
* APDH - ASAMBLEA PERMANENTE POR LOS DERECHOS HUMANOS
Representante: Alexis Ponce, Vocero Nacional.
EL SALVADOR:
* FRENTE FARABUNDO MARTÍ DE LIBERACIÓN NACIONAL (FMLN)
Representante: Roger Alberto Blandino Nerio, miembro de la Comisión Política.
GUATEMALA:
* CLOC - COORDINADORA LATINOAMERICANA DE ORGANIZACIONES DEL CAMPO CONIC - COORDINADORA NACIONAL E INDÍGENA Y CAMPESINA
Representante: Juan Tiney, Coordinador Nacional.
* URNG - UNIDAD REVOLUCIONARIA NACIONAL GUATEMALTECA
Representante: Silvia Solórzano, Secretaria de Relaciones Internacionales.
HAITI:
* ORGANIZACION PUEBLO EN LUCHA (OPL)
Representante: Fritz-Pierre Joseph. Miembro del secretariado.
HONDURAS:
* VÍA CAMPESINA
Representantes: Doris Gutiérrez - Rafael Alegría, Miembros de la Dirección Nacional.
* UNIFICACIÓN DEMOCRATICA
Representantes: Matías Funes, Secretario General.
MEXICO:
* FUNDACIÓN PARA LA DEMOCRACIA
Representante: Cuauhtémoc Cárdenas, Presidente .PARTIDO DEL TRABAJO / PT
Representante: Arturo Aparicio. Dirección Nacional.
* MOVIMIENTO MEXICANO JUARISTA BOLIVARIANO
Representante: Cuauhtémoc Amezcua, Coordinador General.
NICARAGUA:
* FRENTE SANDINISTA DE LIBERACIÓN NACIONAL - FSLN
Representante: Samuel Santos López, Secretario de Relaciones Internacionales y Nelson Artola, Diputado Nacional y Miembro de la Asamblea Sandinista.
PANAMA:
* FUNDACION OMAR TORRIJOS - PARTIDO DE LA REVOLUCION DEMOCRATICA (PRD) Regional
Representante: Álvaro Menéndez Franco, miembro de Dirección.
* FUNDACION CASA AZUL
Representante: Carlos Wong. Presidente
* CENTRAL NACIONAL DE TRABAJADORES DE PANAMA
Representante: Alberto Aguilera, Secretario Adjunto.
PARAGUAY:
* PARTIDO PATRIA LIBRE (PPL)
Representante: Camilo Soares, miembro de la Dirección Nacional.
PERU:
* FRENTE POPULAR
Representante: Héctor Béjar Rivera, miembro de dirección.
PUERTO RICO:
* TODO PUERTO RICO CON VIEQUES
Representante: José Paralitici, Portavoz.
* CONSEJO NACIONAL DE INSTITUCIONES CULTURALES AUTÓNOMAS
Representante: José Ignacio Jiménez, Asesor Internacional.
REPUBLICA DOMINICANA:
* FUERZA DE LA REVOLUCION
Representante: José Noel Germán, dirección nacional.
* MOVIMIENTO IZQUIERDA UNIDA
Representante: Miguel Mejía, Presidente.
* CENTRAL GENERAL DE TRABAJADORES
Representante: Francisca Peguero, Relaciones Internacionales.
URUGUAY:
* FEDERACIÓN DE ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS DEL URUGUAY - FEUU.
Representante: Leandro Grille, Presidente.
* FEDERACIÓN URUGUAYA DE COOPERATIVAS DE VIVIENDA POR AYUDA MUTUA - FUCVAM
Representante: Gustavo González, Secretario General.
* CONOSUR
Representante: Beatriz Briozzo, Secretaria.
VENEZUELA:
Círculos Bolivarianos, Congreso Anfictiónico Bolivariano, Fuerza Bolivariana de Trabajadores, Federación Bolivariana de Estudiantes, Coordinadora Simón Bolívar, Movimiento Quinta República (MVR), Unidad Popular de Venezuela, Asociación Nacional de Redes y Organizaciones Sociales (ANROS), Campaña Admirable/Cooordinadora Continental Bolivariana, Consejo Nacional Indígena de Venezuela (CONIVE), Fundalatín, Movimiento Electoral del Pueblo (MEP), Universidad Bolivariana de Venezuela (alumnos y profesores), Juventud de Patria Para Todos (PPT) Misión Robinson, Partido Comunista de Venezuela (PCV), Pueblo Soberano, Tupamaros, Comité Bolivariano de Solidaridad y Amistad con los Pueblos (CBSA),Frente Agrario, Fuerza Bolivariana Internacional, Podemos, Agrupación de Profesionales y Técnicos, Otras organizaciones locales.
Para concluir, em dezembro de 2006 foi fundado no Rio de Janeiro o Partido da Revolução Bolivariana Nacional, com 109 assinaturas de eleitores de 11 Estados. Seus integrantes dizem se inspirar em Simón Bolívar (1783-1830), herói da independência de colônias espanholas na América, e no presidente da Venezuela Hugo Chávez, que diz promover uma revolução "bolivariana" e socialista.
Os militantes do PRBN iriam propor a Chávez, que estava no Rio para a cúpula do Mercosul, uma "Internacional Bolivariana". O PRBN diz-se nacionalista e defensor da economia de mercadocom presença forte do Estado. O presidente do PRBN é o empresário Paulo Memória, que já foi do PMDB e do PT do B. Como não poderia deixar de ser, o PRBN apóia o governo federal, mas seu modelo não é Lula, e sim Chávez, disse Paulo Memória
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
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