"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

GOVERNO DEVE REDUZIR DEZ DOS 39 MINISTÉRIOS DE DILMA

DILMA FINALMENTE ACEITA REDUZIR MINISTÉRIOS E BOQUINHAS


O MINISTRO NELSON BARBOSA: REFORMA SERÁ BASEADA EM CINCO DIRETRIZES. (FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR)


O governo federal anunciou a intenção de fazer uma reforma administrativa, a começar pelo corte de dez dos atuais 39 ministérios, além de promover uma "racionalização da máquina pública", reduzindo servidores comissionado, extinguindo e fundindo secretarias e outros órgãos. A iniciativa atende a uma reivindicação do PMDB, que desde o início da crise exigia a redução dos ministérios.

Dilma Rousseff sempre resistiu a promover cortes mais profundos. Sempre que questionada sobre o número recordes de ministérios (39), ela desafiava os interlocutores a indicar quais os ministérios eles cortariam, até com o objetivo de constrangê-los junto a setores que se sentem “prestigiados” pela criação de ministérios e muitos cargos.

A reforma administrativa foi debatido nesta segunda-feira na reunião de coordenação política do Palácio do Planalto, que contou com a presença de Dilma e de ministros do núcleo político.

"Essa reforma admnistrativa, em linhas gerais, seguirá cinco diretrizes: a primeira é uma redução de dez ministérios, como referência", disse o ministro Nelson Barbosa (Planejamento) na entrevista concedida ao lado do colega , Gilberto Kassab (Cidades).

O governo pretende enxugar o número dos atuais 22 mil cargos comissionados no Executivo, quase todos ocupados por militantes do PT, mas ainda não há uma meta definida.



24 de agosto de 2015
diário do poder

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Se é possível prescindir de 10 ministérios numa tacada só, o que é que você deduz?
Sim,obviamente, todos e mais outros que aí estão, pouco ou nada significam na administração das políticas públicas.
Se é possível reduzir 22 mil cargos comissionados, pergunta-se: o que fazia essa multidão? Com segurança arrisco-me a afirmar: NADA!
Sãos os ASPONES da máquina pública, os penduricalhos apadrinhados que infestam como pulgas um sistema administrativo carcomido e incompetente.
Se comparados aos quadros de funcionários públicos de outros países, minimamente sérios, ficaremos estarrecidos com o 'modus operandi' dos políticos brasileiros, que não estão nem aí para os que pagam impostos e sustentam uma máquina inoperante e absurdamente cara.
Agora, quando está no canto do ringue, levando socos no estômago e sem condições de correr, com toda a seriedade vem anunciar a 'possibilidade' de cortes que envolvem 10 Ministérios e 22 mil cargos comissionados. Mas o pior é que isto é confete! Há mais podres no sistema, que assustaria qualquer pessoa medianamente inteligente.
Leiam isso:
Acreditem ou não, apesar de a capital ter sido transferida para Brasília há 55 anos, no Rio estão lotados 102.623 servidores públicos federais ativos do Poder Executivo. No Distrito Federal são 70.251.
100 MIL COMISSIONADOS
Outra curiosidade são os quase cem mil cargos, funções de confiança e gratificações existentes apenas no Poder Executivo federal. Como o número atual é de 99.850, em breve chegaremos à marca histórica, provavelmente recorde mundial. Somente os chamados cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) somam 22.559.
Tanto a quantidade de servidores como as “comissões” cresceram significativamente nos últimos anos. De 2002 para cá, foram quase 130 mil servidores federais civis a mais e cerca de 30 mil novos cargos, funções de confiança e gratificações.
Como dizia Boris Casoy: "isto é uma vergonha!"
m.americo

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