Esta semana será de definições no Congresso. Deputados e senadores se reúnem com a missão de definir as presidências das comissões e debater as pautas de votações nas duas Casas. Um dos principais impasses que se arrasta desde o ano passado é o Orçamento de 2015. Para apreciá-lo, será preciso analisar primeiro os quatro vetos presidenciais que obstruem a pauta do Congresso.
A definição das comissões na Câmara está prevista para quinta-feira, quando líderes pretendem indicar os nomes dos partidos para as presidências das 22 comissões permanentes. O bloco liderado pelo PMDB, com 14 partidos, terá direito às três primeiras escolhas e a nove presidências, seguido pelo bloco do PT, com sete comissões. Essa escolha é baseada na proporcionalidade dos blocos formados na posse pelos 28 partidos que têm representação na Câmara. Os maiores presidem as principais comissões.
23 de fevereiro de 2015
Naira Trindade
Correio Braziliense
NOTA AO PÉ DO TEXTO
E precisa? Será que a circulação das informações dadas nas delações premiadas não seriam suficientes para colocá-la no epicentro do furacão?
Realmente, no Brasil de faz de conta o óbvio fica refém das intermináveis filigranas jurídicas para preservar as aparências do iminente desastre. Fica refém dos mais reles interesses. Fica refém da hipocrisia e da mentira que campeia nas intermináveis louvações.
Mas que as coisas não serão mais como dantes, essa é a maior obviedade, apesar das unanimidades compradas. Em algum momento da caminhada petralha, a cobiça, a vaidade, o enganoso 'permanente poder' que sempre cerca aqueles que, momentaneamente o representam, como sempre acontece, se desvanece, e os arremetem para o mundo real.
Nada é para sempre, embora nossas ilusões nos deem a certeza de que somos eternos.
m.americo
23 de fevereiro de 2015
Naira Trindade
Correio Braziliense
NOTA AO PÉ DO TEXTO
E precisa? Será que a circulação das informações dadas nas delações premiadas não seriam suficientes para colocá-la no epicentro do furacão?
Realmente, no Brasil de faz de conta o óbvio fica refém das intermináveis filigranas jurídicas para preservar as aparências do iminente desastre. Fica refém dos mais reles interesses. Fica refém da hipocrisia e da mentira que campeia nas intermináveis louvações.
Mas que as coisas não serão mais como dantes, essa é a maior obviedade, apesar das unanimidades compradas. Em algum momento da caminhada petralha, a cobiça, a vaidade, o enganoso 'permanente poder' que sempre cerca aqueles que, momentaneamente o representam, como sempre acontece, se desvanece, e os arremetem para o mundo real.
Nada é para sempre, embora nossas ilusões nos deem a certeza de que somos eternos.
m.americo
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