Até cunhada de tesoureiro do PT recebia propina da Petrobras
Procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato pediram a prisão de Marice Corrêa Lima, cunhada do tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Ela é suspeita de ter recebido R$ 110 mil do doleiro Alberto Youssef. Segundo relatório da Polícia Federal a que o Globo teve acesso, o dinheiro teria sido repassado a Marice a pedido de dirigentes da OAS, uma das empreiteiras investigadas. O juiz Sérgio Moro, 13ª da Vara Federal de Curitiba, considerou desnecessária a prisão, mas expediu mandado de condução coercitiva de Marice.
“Interessante ainda destacar aqui que Marice de Lima é cunhada do atual tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Observa-se portanto que a mesma continua atuando na movimentação de valores, ao que tudo indica para o Partido dos Trabalhadores, ao qual aparece vinculada”, diz relatório da PF.
Pela ordem do juiz, ela deveria ser levada à Polícia Federal para prestar esclarecimento sobre supostas fraudes em contratos da OAS com a Petrobras. A propina teria sido paga a pedido de José Ricardo, representante da OAS num dos contratos suspeitos.
“Em um desses contatos, José Ricardo teria solicitado, segundo a representação, uma entrega, em 03/12/2013, aparentemente de R$ 110.000,00 a pessoa de nome Marice”, diz Moro na ordem de condução coercitiva de Marice. O dinheiro deveria ser entregue num apartamento da rua Doutor Penaforte Mendes, em São Paulo.
14 de novembro de 2014
“Interessante ainda destacar aqui que Marice de Lima é cunhada do atual tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Observa-se portanto que a mesma continua atuando na movimentação de valores, ao que tudo indica para o Partido dos Trabalhadores, ao qual aparece vinculada”, diz relatório da PF.
Pela ordem do juiz, ela deveria ser levada à Polícia Federal para prestar esclarecimento sobre supostas fraudes em contratos da OAS com a Petrobras. A propina teria sido paga a pedido de José Ricardo, representante da OAS num dos contratos suspeitos.
“Em um desses contatos, José Ricardo teria solicitado, segundo a representação, uma entrega, em 03/12/2013, aparentemente de R$ 110.000,00 a pessoa de nome Marice”, diz Moro na ordem de condução coercitiva de Marice. O dinheiro deveria ser entregue num apartamento da rua Doutor Penaforte Mendes, em São Paulo.
14 de novembro de 2014
Jailton de Carvalho
O Globo
O Globo
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