Alta do dólar e superávit fiscal longe da meta reforçam a crise econômica e a incompetência de Dilma
Na reta final do segundo turno da corrida presidencial, a petista Dilma Vana Rousseff garantiu que em breve a economia brasileira retomaria o caminho do crescimento.Dias após sua vitória nas urnas, a presidente disse que no novo governo faria a lição de casa. Teve quatro anos para governar com base no tripé “competência – lógica – planejamento”, mas preferiu impulsionar a lambança oficial.
É mais fácil acreditar em estórias de cegonha do que na fala de Dilma sobre a economia nacional, pois os números mostram que o futuro do País nada tem de sombrio. Ainda fazendo mistério sobre quem assumirá o Ministério da Fazenda, uma vez que o “companheiro” Guido Mantega foi demitido com antecedência, apesar de continuar no cargo, a presidente assiste do outro lado do planeta o derretimento do cenário econômico verde-louro.
Enquanto participa da reunião do G20, na cidade australiana de Brisbane, Dilma cruza os dedos para que o Congresso nacional aprove a Medida Provisória que altera a meta do superávit fiscal de 2014, como se a Lei de Diretrizes Orçamentárias tivesse sido escrita a lápis.
Ou seja, o governo gastou muito mais do que arrecadou, investiu pouco e mal, não economizou o suficiente para pagar os juros da dívida, mas Dilma quer que o parlamento seja conivente com sua incompetência.
A situação econômica do Brasil não é tão confortável quanto gazeteia o governo, até porque a realidade não pode ser desmentida da mesma forma que o governo pretende alterar a meta de superávit fiscal. É preciso responsabilidade na condução do País, que não pode ser administrado como se fosse um botequim da esquina mais próxima.
Durante os últimos anos, o governo forçou a desvalorização da moeda norte-americana como forma de manter a inflação sob controle, mas no quadro atual a estratégia palaciana foi pelos ares, mesmo com o Banco Central intervindo diariamente no mercado de câmbio.
A alta do dólar traz outro problema para os brasileiros. Com a chegada do final do ano, os chamados produtos natalinos, em sua maioria importados, ficaram mais caros, o que já causa desânimo no comércio varejista.
Empresários do setor já apostam em vendas menores do que em 2013. Com esse quadro, a contratação de trabalhadores temporários também diminuiu.
O único efeito colateral positivo da alta do dólar seria a melhoria do setor de exportações, mas o Brasil não terá como aproveitar a oportunidade, pois o governo do PT preferiu não investir na infraestrutura, despejando o suado dinheiro do contribuinte em segmentos capazes de garantir a perpetuação do partido no poder central.
Para colocar uma pá de cal sobre o cadáver, o mercado internacional de commodities está com excesso de oferta de produtos, o que significa que o Brasil perdeu a viagem.
Dilma e seus estafetas brincam de governar, enquanto o brasileiro trabalha cinco meses por anos para despejar dinheiro nos cofres de um governo corrupto, ditatorial e incompetente. Quando o UCHO.INFO afirma que para o País recuperar o status econômico do período pré-PT será preciso esforço continuado dos cidadãos de bem durante pelo menos cinquenta anos. Mas os gênios palacianos se limitam a dizer que torcemos contra o Brasil. Enfim…
14 de novembro de 2014
ucho.info
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