Os membros do legislativo e os do executivo, por piores que sejam, tem que passar pelo crivo da urna de tempos em tempos.
Ainda que fraudável, a urna gera uma comoção no sistema da pseudo representação política.
Sob a ditadura dos partidos (verdadeiros cartórios que dão legenda ou não, a seu bel prazer, aos que desejam se candidatar), o que resta de inteligência ao povo massacrado por mentiras e desinformação, faz a depuração possível: elimina o péssimo e se conforma com o ruim.
Infinitamente pior é o judiciário, antro de vaidades e compadrio, onde são abafados os maiores escândalos de negligência, morosidade e iniquidade.
Os cidadãos não escolhem seus juízes. Macabras cerimônias lhes impõem imprudentes jovens, quase sempre arrogantes e vaidosos.
Os que ficam velhos sucumbem à preguiça e à negação das desgraças que ocasionam aos desesperados que não encontram amparo para suas aflições.
Sem controle, sem compromisso e sem escrúpulos, viceja a lepra da injustiça.
06 de outubro de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é Livre Pensador.
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