Fora do segundo turno e apesar de não citar nomes, Marina Silva sinalizou na noite deste domingo (5) que pode apoiar um dos candidatos à Presidência, diferentemente da posição que tomou em 2010, quando se declarou neutra.
Em um espaço de eventos em São Paulo, ela afirmou que o programa de governo que lançou é a base de qualquer diálogo e indicou na direção de Aécio Neves (PSDB), da oposição, ao afirmar que “o Brasil sinalizou claramente que não concorda com o que aí está” e que reivindica uma “mudança qualificada”.
“É com esse senso de responsabilidade que participarei como liderança. (…) Nós vamos fazer a discussão, mas obviamente que estatisticamente a população mostra isso [sentimento de mudança], não dá para tergiversar com o sentimento do eleitor”, afirmou, respondendo ao questionamento se descartava o apoio a Dilma Rousseff (PT).
POLÊMICA
Aliados de Marina começaram a prospectar sua posição no segundo turno já na tarde do domingo. Alguns afirmam que a ex-senadora deve seguir a posição de 2010, quando não apoiou nenhum dos dois finalistas.
No entanto, há no partido quem defenda que ela declare voto. Nesse caso, as maiores apostas são para a aliança com o tucano Aécio Neves.
Apesar de terem detectado a curva de crescimento do tucano, o resultado final deixou muitos marineiros perplexos com o desempenho da candidata, que lembra o do presidenciável Ciro Gomes (PPS) em 2002 ou o do candidato a prefeito de São Paulo Celso Russomanno (PRB) em 2012 – chegaram a alcançar o topo das pesquisas mas desidrataram no final, ficando fora do segundo turno.
Em números e percentual, a pessebista teve um resultado muito próximo ao de 2010, quando foi candidata ao Planalto pelo PV.
06 de outubro de 2014
Marina Dias, Ranier Bragon e Fabiano Maisonnave
Folha
Em um espaço de eventos em São Paulo, ela afirmou que o programa de governo que lançou é a base de qualquer diálogo e indicou na direção de Aécio Neves (PSDB), da oposição, ao afirmar que “o Brasil sinalizou claramente que não concorda com o que aí está” e que reivindica uma “mudança qualificada”.
“É com esse senso de responsabilidade que participarei como liderança. (…) Nós vamos fazer a discussão, mas obviamente que estatisticamente a população mostra isso [sentimento de mudança], não dá para tergiversar com o sentimento do eleitor”, afirmou, respondendo ao questionamento se descartava o apoio a Dilma Rousseff (PT).
POLÊMICA
Aliados de Marina começaram a prospectar sua posição no segundo turno já na tarde do domingo. Alguns afirmam que a ex-senadora deve seguir a posição de 2010, quando não apoiou nenhum dos dois finalistas.
No entanto, há no partido quem defenda que ela declare voto. Nesse caso, as maiores apostas são para a aliança com o tucano Aécio Neves.
Apesar de terem detectado a curva de crescimento do tucano, o resultado final deixou muitos marineiros perplexos com o desempenho da candidata, que lembra o do presidenciável Ciro Gomes (PPS) em 2002 ou o do candidato a prefeito de São Paulo Celso Russomanno (PRB) em 2012 – chegaram a alcançar o topo das pesquisas mas desidrataram no final, ficando fora do segundo turno.
Em números e percentual, a pessebista teve um resultado muito próximo ao de 2010, quando foi candidata ao Planalto pelo PV.
06 de outubro de 2014
Marina Dias, Ranier Bragon e Fabiano Maisonnave
Folha
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