Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli votaram a favor do arquivamento do caso. Mas Luís Roberto Barroso, e isso não é de se estranhar, pediu vista dos autos e o julgamento foi adiado.
O caso do cartel de trens subiu para o STF por causa do foro privilegiado de dois investigados, os deputados federais José Aníbal (PSDB-SP) e Rodrigo Garcia (DEM-SP). O ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso, acolheu os pedidos da defesa dos parlamentares, argumentando que os depoimentos prestados ao Ministério Público não confirmam o envolvimento dos parlamentares com as irregularidades investigadas. Os parlamentares negam envolvimento com o esquema denunciado.
A Procuradoria Geral da República já havia excluído do inquérito os deputados Arnaldo Jardim (PPS-SP) e Edson Aparecido (PSDB-SP) e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) por falta de provas. "Tem-se a impropriedade de dar sequência ao inquérito, sob pena de dar tratamento diferenciado quanto aos dois deputados”, afirmou Marco Aurélio em seu voto.
06 de outubro de 2014
in blog do mario fortes
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