Nos computadores de Alberto Youssef, alvo da Operação Lava Jato, a Polícia Federal encontrou um "acordo de confidencialidade" entre a Petrobrás Distribuidora e a CSA Project Finance Ltda., controlada pelo ex-deputado do PP José Janene (que morreu em 2010) e pelo doleiro e usada para lavar R$ 1,15 milhão do mensalão.
Para os investigadores, a minuta do acordo indicaria que Youssef e Janene, envolvidos no esquema acusado de desviar recursos da obra da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, também atuaram no leilão para erguer e operar a Usina Termelétrica Suape II, em terreno ao lado da área onde, em 2008, começaria a construção da unidade petrolífera.
O arquivo no computador do doleiro também coloca sob suspeita a versão da estatal, uma subsidiária da Petrobrás, de que desconhecia a ligação de duas de suas sócias no empreendimento da usina com a CSA. O documento tem data de janeiro de 2007 e o leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ocorreu em outubro daquele ano. Movida a óleo combustível e com capacidade total de fornecer 350 MW para a refinaria, Supae II previa investimento de R$ 590 milhões.
O consórcio vencedor foi formado pela MPE Montagens e Projetos Especiais, BR Distribuidora, Ellobras Infra-Estrutura e Participações, Genrent Participação Ltda. e Genpower Energy Participações. A Ellobras e a Genpower são controladas pela CSA, empresa de Janene e Youssef. As duas somam 40% das cotas do consórcio. As outras três tinham 20% cada, incluindo a BR. Após 40 dias, Ellobras e Genpower negociam com um outro consórcio de infraestrutura a venda de seus 40% na termelétrica. A CSA e uma instituição financeira levaram cerca de 3% do valor bruto da transação. Em 2011, a Petrobrás assumiu o controle da termelétrica, depois de o consórcio ter deixado o controle da concessão.
Em agosto passado, quando a denúncia da Procuradoria foi divulgada, informando que a BR Distribuidora tinha sido sócia de duas empresas ligadas à CSA, a estatal negou a parceria com a Ellobras e Genpower. "Desconhecemos haver qualquer relação da Ellobras e Genpower nesse negócio da termelétrica Suape II, com a empresa CSA Project Finance, relacionada ao sr. Alberto Youssef", dizia a nota.
Representantes. Para os investigadores, a análise nos computadores de Youssef comprovaria que a própria CSA elaborou a minuta do termo de confidencialidade com a BR Distribuidora. No documento, que não está assinado, constam um representante da estatal e um da empresa.
De acordo com a PF, o texto diz que as partes acordam que "iniciarão relacionamento comercial envolvendo aspectos operacionais estratégicos de suas atividades (...) deverão trocar informações confidenciais sobre dados, pesquisas, estratégia, resultados financeiros, segredos comerciais e similares, de forma oral, escrita, ou eletrônica, de propriedade e interesse, conforme o caso, da CSA e da BR". A Petrobrás foi procurada e não respondeu à reportagem.(Estadão)
Em desespero, Dilma assina embaixo da baixaria.
Alguém poderia imaginar que no seu perfil oficial no facebook, a presidente da República, Dilma Rousseff, publicaria um post intitulado " Playboyzinho da Caixa", para criticar o fato de que, aos 25 anos, Aécio Neves, então economista, já era diretor do banco?
Indicação política? Sim, como milhares que Dilma fez. Sim, como ela própria, que só teve emprego na vida por indicação política.
Dilma jamais prestou um concurso público. Começou na vida nomeada pelo então marido, como assessora na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Depois abandonou o PDT e foi para o PT, sendo nomeada para vários cargos no governo Olívio Dutra. Em 2003, veio ser ministra de Lula e por aí vai.
O mais importante. Com 25 anos, Aécio estava trabalhando. Com 25 anos, a terrorista Dilma Rousseff estava saindo da cadeia. Esta é a diferença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário